Corpo do Papa Pio XII Passa Por Terrível Deterioração Após Método de Preservação Fracassar
2025-04-25
Autor: Matheus
O Conturbado Legado de Pio XII
O papa Francisco, que faleceu no último dia 21, deve ser sepultado no próximo sábado (26), encerrando uma semana de rituais fúnebres no Vaticano. De acordo com a tradição, o corpo de um pontífice precisa ser exposto para que fiéis possam prestar suas homenagens, mas nem sempre essa preservação é bem-sucedida.
Um dos exemplos mais chocantes desse fracasso foi o do papa Pio XII (1876-1958), conhecido por seu papel durante a Segunda Guerra Mundial e suas controversas relações com o regime nazista. Após sua morte, esperava-se que seu funeral atraísse milhares de fiéis.
Os Estragos de um Método Irregular
Pio XII faleceu devido a uma parada cardíaca, aos 82 anos, em Castel Gandolfo. O último médico a atendê-lo, Riccardo Galeazzi-Lisi, um oftalmologista com muitos escândalos a seu nome, convenceu o papa a adotar uma nova técnica de preservação.
Galeazzi-Lisi descreveu o processo de preservação como 'osmose aromática', que envolvia a utilização de óleos voláteis e resinas, as quais deveriam, segundo ele, proteger o corpo sem o desnudar completamente. Contudo, a execução do método se revelou um verdadeiro desastre.
A Decomposição Visível
Nas primeiras horas após a morte, o corpo de Pio XII começou a inchar devido à ação de gases resultantes da decomposição. Descrevendo a cena horripilante, o pesquisador Antonio Margheriti revela que a situação se tornou tão insuportável que os guardas papais desmaiaram devido ao forte odor.
A Explosão Chocante
O caos culminou durante o traslado do corpo até a Basílica de São Pedro. Os presentes ouviram um estrondoso 'explosão' proveniente do caixão, que literalmente se despedaçou. Em meio ao pânico, Era necessário improvisar para conter o corpo até a chegada ao Vaticano.
Uma Recuperação às Pressas
Ao chegar à Arquibasílica de São João de Latrão, a situação era tão crítica que os profissionais de tanatopraxia tiveram de realizar um novo embalsamamento sob extrema pressão. Mesmo assim, o odor e a aparência do corpo eram de dar calafrios.
O Destino do Médico Incompetente
Galeazzi-Lisi, embora não formalmente responsabilizado pela deterioração, viu sua reputação arruinada e foi expulso do Vaticano. Seu método nunca mais foi utilizado, sendo substituído por técnicas eficazes que garantiram a preservação de outros papas, como João XXIII, cujo embalsamamento foi considerado exemplar.
Pio XII foi finalmente sepultado após nove dias de rituais, mas sua morte e o subsequente fiasco no embalsamamento ficaram marcados na história, lembrados como exemplos do que pode dar errado quando a ciência não é respeitada.