Resumo do Incidente

Na manhã da quinta-feira (12), um trágico acidente ocorreu na saída da sede do Sport Club do Recife, localizada no bairro da Ilha do Retiro. O garoto Erick Gabriel Gomes de Araújo, de apenas 11 anos, sofreu graves ferimentos ao manusear um explosivo que havia encontrado enterrado na areia.

Como tudo aconteceu

Erick, conhecido como Lalo, estava saindo com amigos após uma aula de futsal do projeto social do clube quando encontrou o artefato explosivo em frente à quadra de basquete. Segundo relato do pai, Estevão Francisco de Araújo, o menino tentou abrir a bomba com a boca antes que ela explodisse. 'Ele disse que estava brincando com os amigos e achou um negócio redondo, colocado dentro de uma sacola preta. Infelizmente, ao tentar abri-lo, a bomba detonou', comentou Estevão, visivelmente angustiado.

Consequências do acidente

A explosão resultou na perda do dedo indicador direito de Erick, que também danificou uma parte do polegar. Imagens de câmeras de segurança capturaram o momento exato da explosão, mostrando Erick e outras crianças cruzando o portão da sede do clube antes da catástrofe.

Tratamento e estado de saúde

Após o acidente, Erick foi imediatamente levado para o Hospital da Restauração, no centro do Recife. O boletim médico indica que, além dos dedos, o garoto sofreu cortes em outras partes do corpo, incluindo pescoço, tronco e rosto. Ele passou por uma cirurgia e permanece internado em estado estável, mas sem previsão de alta, e sob tratamento com antibióticos devido à exposição de um osso.

Reações da família e da comunidade

Estevão, o pai, expressou a preocupação sobre a recuperação do filho: 'Ele era muito alegre, agora só chora por causa do dedo e fica nervoso sobre a possibilidade de não poder mais escrever. Estamos tentando confortá-lo, mas é difícil ver a dor dele.'

Posição do Sport Club do Recife

Por meio de uma nota oficial, o Sport Club do Recife lamentou o incidente e informou que um boletim de ocorrências foi registrado para que a Polícia Civil possa investigar o caso. A comunidade também está em choque, e muitos se perguntam como um explosivo foi parar ali. A expectativa é que medidas de segurança sejam reforçadas para prevenir que situações como essa voltem a ocorrer, especialmente em áreas frequentadas por crianças.

Mobilização da comunidade

Neste contexto, a população está se mobilizando para prestar apoio à família de Erick, que sonha em ser jogador de futebol e participou das aulas de futsal duas vezes por semana. A tragédia não só afetou a sua vida, mas também trouxe à tona discussões sobre a segurança e a presença de artefatos perigosos em áreas públicas.