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Crise na Coreia do Sul: Ex-ministro da Defesa tenta suicídio em meio a escândalo da lei marcial!

2024-12-11

Autor: Mariana

Introdução

Na última semana, o ex-ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Yong-hyun, se tornou o centro de uma controvérsia explosiva ao ser acusado de ter sugerido a declaração de lei marcial ao presidente Yoon Suk Yeol. Kim foi preso no dia 8 de outubro, e sua prisão foi formalizada dois dias depois, quando um mandado foi emitido contra ele.

Tentativa de Suicídio

De acordo com informações do comissário geral do Serviço Correcional da Coreia do Sul, Shin Yong Hae, Kim tentou se suicidar na noite da terça-feira (11) no centro de detenção de Seul. Graças à intervenção rápida de agentes penitenciários, ele foi impedido e agora se encontra em estado estável. Essa tentativa chocou a nação em um momento em que a confiança no governo está em crise.

Acusações e Consequências

Kim está sendo investigado por sua possível colaboração na imposição da lei marcial no dia 3 de dezembro, que mobilizou tropas armadas para as ruas e gerou um estado de tensão e descontentamento popular. A manobra de Kim e do presidente Yoon para impedir que o Parlamento revogasse a medida foi um ato que na visão da oposição se configura como uma tentativa de golpe de Estado.

Pressões sobre o Governo

O governo de Yoon Suk Yeol enfrenta crescentes pressões, com investigações em andamento que podem levar a uma ação criminal contra ele. A polícia realizou buscas no gabinete presidencial nesta quarta-feira, e duas pessoas foram detidas em consequência da operação. O clima político se tornou cada vez mais instável, culminando em um pedido de impeachment contra o presidente, que será votado neste sábado.

Desculpas e Reconhecimento de Culpa

Após renunciar ao cargo e pedir desculpas ao povo sul-coreano, Kim Yong-hyun admitiu sua responsabilidade pela crise. Ele é o primeiro a ser detido no caso da lei marcial, que feriu profundamente a confiança do público nas instituições.

Questões de Ordem Militar

Além disso, um comandante da unidade de guerra especial do exército sul-coreano revelou que recebeu ordens diretas do presidente para remover à força deputados que estavam votando para derrubar a lei marcial. Isso levanta sérias questões sobre a legitimidade do governo e a defesa da democracia no país.

Reação do Presidente Yoon Suk Yeol

Durante uma coletiva de imprensa, o presidente Yoon Suk Yeol gerou ainda mais controvérsia ao justificar a necessidade de tais medidas drásticas para 'restaurar a ordem'. Essa declaração foi recebida com indignação por parte da oposição e da sociedade civil, que clamam por uma investigação justa e transparente.

Conclusão

A história se desenrola em uma Coreia do Sul já marcada por um histórico de tumultos políticos e sociais. Apenas o tempo dirá se essa crise levará a uma mudança significativa no poder ou se os cidadãos continuarão a lutar por seus direitos em um sistema cada vez mais autoritário. A tensão permanece alta, e o país observa ansiosamente os desdobramentos desse escândalo.