Crise no Real Madrid: goleada para o Barcelona gera críticas a Ancelotti
2025-01-14
Autor: Matheus
A avassaladora derrota do Real Madrid para o Barcelona por 5 a 2 na final da Supercopa da Espanha, ocorrida no último domingo, gerou uma onda de críticas que se espalhou rapidamente entre torcedores e especialistas. O foco das reclamações recaiu sobre os jogadores, como Vinícius Jr., e o técnico Carlo Ancelotti, que chegou a ser comparado a Carlos Queiroz, antigo treinador do clube.
Raúl Varela, apresentador da Radio Marca, não poupou palavras ao comentar sobre a crise que parece ter se instalado no Santiago Bernabéu. Ele enfatizou que, especialmente contra adversários de peso, a equipe demonstrou fragilidades preocupantes. Além disso, Varela sugeriu que o presidente Florentino Pérez precise agir rapidamente. “É necessário analisar o que deve ser feito com uma equipe que dá sinais claros de queda, sem comprometimento defensivo e com pouca solidariedade coletiva. Isso começa a lembrar perigosamente aquele Real Madrid de Carlos Queiroz, onde juntar estrelas como Cristiano Ronaldo, Zidane, Raúl, Figo e Beckham se tornou um desafio”, comentou.
Histórico recente alimenta a preocupação dos torcedores
Antes dessa derrota humilhante na Arábia Saudita, o Real Madrid já havia enfrentado outra goleada, desta vez de 4 a 0, também para o Barcelona, dentro de casa, no Santiago Bernabéu, durante a primeira rodada da La Liga. Esses resultados alarmantes aumentam a pressão sobre Ancelotti, que precisa urgentemente encontrar soluções para reverter a situação e recuperar a confiança de sua equipe.
A comparação com a era de Carlos Queiroz, marcada por um time repleto de talentos, mas desorganizado em campo, serve para reforçar as críticas quanto à falta de organização defensiva e à dependência excessiva de jogadas individuais no atual Real Madrid. O que muitos se perguntam agora é: até quando a diretoria irá tolerar esses resultados preocupantes? Se mudanças não acontecerem em breve, é possível que a era Ancelotti esteja mais próxima do fim do que se imagina.