Uma nova pesquisa do Datafolha revela que Luiz Inácio Lula da Silva, atual presidente, lidera com 48% das intenções de voto contra 39% de Tarcísio de Freitas, ex-aliado do presidente Jair Bolsonaro, que está inelegível até 2030. Além disso, 13% dos entrevistados optaram por votar em branco, nulo ou afirmaram que não votariam em nenhum dos candidatos, enquanto 1% não soube ou não quis responder.

A pesquisa, realizada entre terça (1) e quinta-feira (3), ouviu 3.054 pessoas maiores de 16 anos em 172 municípios, com uma margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Os resultados indicam que Lula se mantém forte entre os eleitores, mesmo com a possibilidade de novas candidaturas emergindo até 2026.

No cenário de um segundo turno contra a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, Lula também mostra força, alcançando 50% das intenções de voto, enquanto Michelle soma 38%. O levantamento ainda considerou uma disputa entre Lula e Eduardo Bolsonaro, onde o presidente conquistaria 51% dos votos contra 34% do deputado licenciado.

Outro cenário analisado pelos pesquisadores foi a potencial reedição de uma disputa entre Lula e Jair Bolsonaro, que teria 40% das intenções de voto, em um paralelo com o segundo turno das eleições de 2022, em que Lula já havia vencido.

O Datafolha também explorou a possibilidade de Lula não concorrer e mediu as intenções de voto em um hipotético segundo turno entre o ministro da Fazenda Fernando Haddad e Tarcísio, onde Haddad teria 45% e Tarcísio 41%. Esse resultado está dentro da margem de erro, o que indica uma disputa acirrada.

Se a eleição fosse hoje, mesmo com Jair Bolsonaro recuperando seus direitos políticos, Lula seria o favorito, com 36% das intenções, contra 30% de Bolsonaro. A pesquisa também indica que outros candidatos como Ciro Gomes (PDT) estão disputando de perto, com 12% das intenções de voto, enquanto os nomes como Pablo Marçal e Eduardo Leite aparecem com 7% e 5%, respectivamente.

Ciro Gomes figura em uma posição competitiva, liderando com 19% em uma pesquisa mais ampla, seguido por Tarcísio com 16% e Haddad com 15%, mostrando um panorama eleitoral em que várias alternativas estão se estabelecendo. Com a margem de erro considerada, esses números revelam uma competição acirrada e um eleitorado que ainda pode se movimentar até as eleições de 2026.