Ciência

De Darwin a Einstein: Descubra como até os gênios cometem erros

2024-10-03

Darwin poderia ter ido muito além

Charles Darwin, o renomado cientista britânico que revolucionou nosso entendimento sobre a vida na Terra com sua teoria da seleção natural, pode ter perdido uma oportunidade de ouro. Ele realizou experimentos com ervilhas similares aos feitos por Gregor Mendel, o pai da genética, que desvendou os princípios da hereditariedade.

Embora Darwin já tivesse estabelecido que as características dos seres vivos são selecionadas pelo ambiente, sua compreensão sobre a transmissão dessas características entre gerações era limitada. Ele acreditava que a hereditariedade funcionava como uma mistura, semelhante a uma lata de tinta, algo que o impediu de fully entender a dinâmica da evolução.

Sem os experimentos e dados de Mendel, a base da teoria de Darwin poderia ser considerada frágil. Foi somente com a confirmação dos princípios mendelianos que a teoria da seleção natural ganhou força, reforçando a ideia de que as características hereditárias seguem padrões de proporção que determinam quais traços são dominantes.

Einstein e a preocupação com o Universo

Albert Einstein, um dos maiores gênios da física, também cometeu erros notáveis em sua carreira. Na busca por entender as forças que equilibram o Universo, ele criou a fórmula da relatividade geral, que previu a possibilidade de um Universo em aceleração. No entanto, Einstein acreditava que o Universo era estático e não se expandia, o que o levou a incluir um fator de correção em sua equação: a famosa 'constante cosmológica'.

Esse fator, considerado por Einstein como um elemento desnecessário, foi abandonado em suas revisões posteriores, especialmente após o astrônomo Edwin Hubble comprovar a expansão do Universo. Existe um mito de que Einstein declarou a constante como seu 'maior erro'. No entanto, Mario Livio, um respeitado astrofísico, aponta que essa frase pode ter sido atribuída erroneamente a ele por colegas, e que, na verdade, a exclusão da constante poderia ter sido um equívoco, visto que ela se tornaria relevante em explicações sobre a aceleração da expansão do cosmos, descoberta em 1998.

Linus Pauling e o DNA

Linus Pauling, amplamente considerado um dos maiores químicos de todos os tempos, também não escapou de falhas. Na corrida contra o tempo para publicar uma pesquisa inovadora sobre a estrutura do DNA, Pauling chegou a propor um modelo que, na verdade, estava incorreto. Esse erro fundamental se deu por uma simplificação excessiva de conceitos químicos, revelando que até mesmo as mentes mais brilhantes podem errar devido à pressão e à urgência.

Essas histórias impressionantes de Darwin, Einstein e Pauling mostram que os gênios, apesar de suas contribuições magníficas, também estão sujeitos a falhas e limitações em seu entendimento. Afinal, o conhecimento evolui, e todos nós estamos sempre aprendendo.