Recentemente, um debate acalorado ocorreu na Prefeitura de Fortaleza, reunindo candidatos de partidos que possuem representação no Congresso Nacional. Para participar, os candidatos precisavam ter pelo menos cinco parlamentares ou ter uma taxa mínima de 10% nas pesquisas eleitorais mais recentes, segundo a lei 9.504/97.

Esse debate foi dividido em quatro blocos, cada um com sua dinâmica. Nos primeiros e terceiros blocos, foi permitido que os candidatos fizessem perguntas com temas livres. A oportunidade gerou discussões acaloradas sobre questões como educação, taxa de lixo e saúde pública. As trocas de acusações entre os candidatos foram um destaque, levando o clima a momentos tensos e inesperados.

No segundo bloco, a mediadora, Leal Mota Filho, conduziu um sorteio ao vivo que definiu os temas das perguntas: meio ambiente, saneamento básico, infraestrutura, Guarda Municipal, cultura e creches. Essas questões se mostraram cruciais e diretamente ligadas aos desafios enfrentados pela cidade, trazendo à tona propostas concretas.

O terceiro bloco também foi intenso, com candidatos questionando uns aos outros sobre temas diversos. O candidato José Sarto, do PDT, iniciou a rodada ao questionar Evandro Leitão, do PT, e o tumulto se intensificou com Técio Nunes, do PSOL, fazendo suas indagações.

No quarto e último bloco, os candidatos também se debruçaram sobre temas sorteados. As questões abordaram saúde, emprego e renda, limpeza urbana, conservação das vias públicas, segurança pública e mobilidade urbana. Após intensas discussões, cada candidato teve a chance de fazer suas considerações finais.

José Sarto aproveitou a oportunidade para lembrar a importância da vacinação contra a Covid-19, ressaltando que Fortaleza se destaca como a maior economia do Nordeste. O debate gerou expectativas sobre as propostas apresentadas e o impacto que podem ter nas próximas eleições.

Com um formato envolvente e recheado de polêmicas, o debate não apenas evidenciou as fragilidades dos concorrentes, mas também provocou reflexões sobre o futuro da cidade. Será que os cidadãos de Fortaleza estão prontos para escolher um líder que realmente possa enfrentar esses desafios de frente?