Saúde

Deborah Blando revela 36 anos lidando com fibromialgia: "Eu tinha vergonha de falar sobre isso"

2024-11-27

Autor: Carolina

A Jornada de Deborah Blando com a Fibromialgia

A cantora Deborah Blando abriu o coração em suas redes sociais e compartilhou seu longo e doloroso percurso com a fibromialgia, uma doença que a acompanha desde os 19 anos. Hoje, com 36 anos de convívio com a doença, ela desabafou sobre as dificuldades que enfrentou, especialmente no que diz respeito ao estigma de ter uma dor invisível.

Deborah contou que passou muito tempo se sentindo envergonhada de expor sua condição, temendo que as pessoas não acreditassem que ela poderia estar sofrendo, mesmo enquanto sorria e trabalhava. "As pessoas não acreditam que você seja tão forte que consegue sorrir e trabalhar com dor. Aprendemos a nos deixar para trás; nosso corpo fica em segundo plano. Essa é uma das razões pelas quais a fibromialgia se desenvolve. A doença provoca dores em todas as cadeias musculares, e a intensidade pode variar conforme o estilo de vida".

Experiências no Exterior

A artista também compartilhou sua experiência na Inglaterra, onde as baixas temperaturas agravaram seu quadro, mas que acabou se prolongando também por amor a seus cães, que enfrentavam problemas de saúde. "Morei mais anos na Inglaterra do que deveria, focada em cuidar deles. Depois de passar pelas Ilhas Canárias e na Flórida, finalmente voltei ao Brasil em busca de tratamento e cura".

Cuidado e Esperança

Atualmente, Deborah está sob os cuidados do neurocirurgião Dr. Wuilker, e revelou que aos poucos está redescobrindo como ter qualidade de vida. Ela promete compartilhar mais sobre sua jornada e planeja retornar aos palcos no próximo ano.

Um Apelo por Compreensão

Por fim, ela pediu compreensão e empatia do público: "Não julgue quem diz que está com dor. São dores invisíveis! Você não vê, mas isso não significa que não doa". A mensagem da cantora não é apenas um apelo pessoal, mas também um convite à reflexão sobre como lidamos com doenças que não são visíveis e a importância de um olhar mais compassivo sobre os outros.