
Depressão em Alta: Barulho de Turbinas Eólicas Ameaça a Saúde
2025-04-09
Autor: Lucas
Efeitos Perturbadores das Turbinas Eólicas
A convivência com turbinas eólicas está gerando cada vez mais preocupações em relação à saúde. Pesquisas da Universidade de Pernambuco (UPE), em colaboração com a Fiocruz, revelam que mais de 70% dos moradores perto dessas instalações enfrentam sintomas alarmantes como ansiedade, estresse e até depressão. A situação é tão grave que muitos também relatam alterações na visão.
Outro dado preocupante é que 77% dos residentes próximos às turbinas apresentam comprometimento auditivo, resultado da exposição constante ao barulho intenso que essas máquinas produzem, superando os níveis considerados seguros para a saúde.
Riscos à Saúde e Bem-Estar
Não é só a audição que está em risco. O barulho constante e os infrassons gerados pelas turbinas estão ligados a problemas cardiovasculares e distúrbios do sono. Surpreendentemente, mais de 60% dos moradores dependem de medicamentos para dormir, indicando a profundidade do impacto.
A saúde dos animais também não escapa. Muitas famílias estão reconsiderando sua permanência nas propriedades rurais devido a essas dificuldades impostas pela proximidade com os parques eólicos.
Investigação e Responsabilidades
Diante desse cenário alarmante, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) iniciou investigações para avaliar os efeitos dos parques eólicos nas comunidades vizinhas. Perícias revelaram que os níveis de ruído ultrapassam o permitido por lei, resultando em discussões sobre a responsabilização das empresas operadoras.
As companhias de aerogeradores, por sua vez, afirmam estar em conformidade com a legislação ambiental, alegando possuir todas as licenças necessárias. Algumas têm se empenhado em ações sociais, como reformas de moradias e construção de cisternas, mas a questão central sobre os efeitos na saúde permanece em aberto.
A Hora da Reflexão
Com um futuro incerto e a saúde da população em jogo, a discussão em torno dos parques eólicos é mais relevante do que nunca. A pressão sobre as empresas e a consciência da comunidade são essenciais para buscar soluções que protejam a qualidade de vida nas áreas afetadas.