Na última sexta-feira (13 de dezembro de 2024), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) não hesitou em responder as críticas contundentes do youtuber Felipe Neto. A discussão, acirrada e marcada por acusações, teve início após Neto criticar a proposta de castração química para condenados por crimes de pedofilia, um assunto que já provoca debates acalorados na sociedade.

Ferreira, utilizando suas redes sociais, disparou contra Neto, chamando-o de "vagabundo hipócrita". Ele afirmou: "Me bloqueou, mas não deixa de me acompanhar. Foca: qualquer medida contra pedófilo é válida. O que funciona? Prisão perpétua? Eu apoio. Mas você apoiaria? Claro que não. Porque é um vagabundo hipócrita que só fica atrás da internet. Na vida real, você não se sustenta 1 minuto na minha frente".

A troca de farpas entre os dois ganhou grande repercussão, com muitos internautas se posicionando a favor de um ou de outro. Felipe Neto havia anteriormente usado suas redes para criticar a ideia de castração química, rotulando-a como uma "bandeira burra defendida pela extrema direita" e argumentando que essa prática não apresenta eficácia comprovada e é inconstitucional, prometendo que tal medida será contestada no Supremo Tribunal Federal (STF).

A polêmica avança ainda mais com a recente aprovação na Câmara dos Deputados, que, na quinta-feira (12 de dezembro de 2024), aprovou um projeto de lei que prevê a castração química para aqueles condenados por crimes de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. A votação gerou um grande debate, com 267 votos a favor e 85 contra. Agora, o projeto seguirá para o Senado, onde deve continuar a gerar controvérsias.

Esse embate entre figuras proeminentes do debate público evidencia a polarização em questões sociais no Brasil, especialmente sobre a resposta a crimes de natureza extrema. A sociedade aguarda ansiosamente os próximos desdobramentos desta intensa discussão.