Descoberta Explosiva: Braga Netto Aprovou Plano para Assassinato de Lula, Alckmin e Moraes, Revela PF
2024-11-26
Autor: João
Em uma chocante revelação, o relatório da Polícia Federal, divulgado nesta terça-feira (26), aponta que o ex-ministro da Defesa, general Walter Souza Braga Netto, teria endossado um plano sórdido intitulado "Punhal Verde Amarelo". O plano, que incluía o uso de veneno e explosivos, visava assassinar figuras proeminentes como Luiz Inácio Lula da Silva, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes em dezembro de 2022, período em que Lula e Alckmin já haviam sido eleitos, mas ainda não tinham tomado posse.
De acordo com as investigações, o plano maligno foi concebido por Mario Fernandes, um dos cinco envolvidos presos na operação Contragolpe na semana passada. O encontro crucial que validou essas medidas foi realizado na residência de Braga Netto em 12 de novembro de 2022, onde estavam presentes oficiais militares conhecidos como os "kids pretos" e outras autoridades.
O intuito dessa reunião era delinear ações clandestinas que buscariam anular a posse do governo eleito e suprimir o funcionamento do Poder Judiciário. A Polícia Federal menciona que entre os participantes estavam o tenente-coronel Mauro Cesar Cid, o Major Rafael de Oliveira e o Tenente-Coronel Ferreira Lima, todos diretamente envolvidos na elaboração e aprovação do plano.
As investigações sugerem que este esquema faz parte de uma série de estratégias montadas por segmentos do governo e militares afins ao ex-presidente Jair Bolsonaro, visando obstruir a transição democrática e a estabilidade do país. O recurso à violência era considerado uma forma aceitável para alcançar tais fins.
A confirmação do envolvimento de figuras tão altas na hierarquia militar lança uma sombra sobre a segurança e os valores democráticos do Brasil, oferecendo um retrato alarmante do que pode ocorrer quando se tenta violar a ordem democrática. Com esse plano tendo sido testado e aprovado, a situação se torna cada vez mais tensa, levantando questões vitais sobre a proteção das instituições democráticas e a segurança dos líderes eleitos. Na esteira dessas revelações, o Brasil se pergunta: até onde irá a luta pelo poder?