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Descoberta surpreendente: Cientistas revelam a idade em que o cérebro começa a envelhecer mais rápido

2025-03-30

Autor: Lucas

Pesquisadores de renomadas instituições científicas fizeram uma descoberta surpreendente: o cérebro humano inicia um processo de envelhecimento acelerado a partir dos 44 anos. Durante essa fase, conhecida como "janela crítica", as redes neurais complexas que sustentam nossas funções cognitivas começam a se degradar de forma mais acelerada, até atingirem um platô ao chegarmos aos 90 anos. Essa informação é crucial, pois pode ajudar milhões a entenderem melhor a saúde cerebral ao longo da vida.

O estudo, que analisou dados de ressonância magnética funcional (fMRI) de mais de 19.000 indivíduos, revelou que a resistência neuronal à insulina é o principal fator que contribui para esse envelhecimento. Segundo a principal autora da pesquisa, Lilianne R. Mujica-Parod, este período é uma oportunidade chave para intervir antes que ocorram danos irreversíveis: "Identificamos uma janela crítica de meia-idade, onde o cérebro começa a ter menos acesso à energia, mas ainda não chegou ao ponto de nenhuma recuperação ser possível."

Uma descoberta intrigante da pesquisa foi a identificação de uma proteína que pode agir como uma proteção contra o envelhecimento acelerado, ajudando o cérebro a utilizar cetonas — um combustível alternativo em situações de emergência devido à sua derivação da quebra de gorduras — sem a necessidade de insulina.

Em um estudo clínico envolvendo 101 participantes com idades variadas, os pesquisadores forneceram cetonas e glicose durante a janela crítica para observar quais efeitos tinham sobre a rede cerebral. Os resultados mostraram que a intervenção com cetonas trouxe benefícios significativos, principalmente para aqueles na faixa etária de 40 a 49 anos.

Os cientistas enfatizam a necessidade de mais pesquisas com grupos maiores para confirmar se essa abordagem poderá realmente atrasar o envelhecimento do cérebro e prevenir doenças relacionadas ao declínio cognitivo. Eles destacam: "Ao invés de esperar pelos primeiros sintomas cognitivos, que podem surgir quando já há danos sérios, é possível identificar aqueles em risco e atuar na janela crítica."

Essa descoberta promete não só transformar a nossa compreensão sobre o envelhecimento cerebral, mas também abrir novas portas para intervenções que podem melhorar a qualidade de vida à medida que envelhecemos. Fique atento para mais atualizações sobre este tema que pode impactar significativamente a saúde mental ao longo da vida!