Para os entusiastas da paleontologia e amantes da natureza, uma nova pesquisa publicada na renomada revista *Paleontology* traz revelações de tirar o fôlego sobre aves gigantescas que uma vez percorreram os céus da América do Sul. Cientistas de uma equipe internacional revelaram a análise de uma ave carnívora extinta, pertencente à família Phorusrhacidae, popularmente conhecidas como "aves do terror", que podiam alcançar impressionantes 3 metros de altura.

Essas criaturas, que são parentes distantes dos dinossauros carnívoros, foram extintas muito antes de nós chegarmos ao planeta. Com suas pernas robustas e bicos massivos e afiados, eram predadoras temidas que dominavam a região.

Um osso da perna desse grande predador foi encontrado no deserto de Tatacoa, na Colômbia. A descoberta deste que é considerado o maior membro conhecido da espécie foi um marco, representando também o registro mais ao norte de aves do terror na América do Sul. Isso sugere que essas aves tinham uma distribuição geográfica mais ampla do que se pensava anteriormente.

O osso foi originalmente encontrado por Cesar Augusto Perdomo, curador do Museu La Tormenta, há quase 20 anos, mas apenas recentemente foi reconhecido como pertencente a uma ave do terror. Em janeiro de 2024, o Museu conseguiu criar um modelo 3D do fóssil através de tecnologia de escaneamento portátil da Johns Hopkins Medicine, permitindo uma análise mais detalhada.

O Dr. Federico Degrange, um dos principais especialistas mundiais sobre aves do terror e membro da agência científica argentina CONICET, ficou impressionado ao receber as imagens. O estudo revelou que o fóssil apresentava marcas profundas deixadas por dentes de um jacaré gigante extinto, o Purussaurus, que podia atingir até nove metros de comprimento, indicando um ecossistema complexo onde essas criaturas coexistiam.

A descoberta não só ilumina o papel das Phorusrhacidae na ecologia da época, como também ajuda a entender a fauna da região há 13 milhões de anos, em um período quando a área que hoje é um deserto árido era, na verdade, uma exuberante terra verde com rios serpenteantes. Essa transformação radical no ambiente coloca em questões outras mudanças climáticas e geológicas que moldaram a América do Sul.

Essa fascinante revelação nos convida a explorar mais sobre a vida antiga e as adaptações das espécies que caminharam sobre a Terra antes de nós. E você, já imaginou como seria ver essas gigantescas aves predadoras alçando voo nos céus tropicais da Colômbia? Fique atento para mais novidades do fascinante mundo da paleontologia!