Ciência

Descubra o Segredo das Mulheres: Elas Realmente Suportam Mais Dor, Revela Estudo Científico!

2025-04-05

Autor: Mariana

Cientistas da Universidade da Califórnia em San Francisco fizeram uma descoberta impressionante que pode mudar nossa compreensão sobre a dor e como ela é percebida entre os gêneros. O estudo, publicado na conceituada revista científica Science, revela que os hormônios femininos, como o estrogênio e a progesterona, desempenham um papel crucial na supressão da dor. Esses hormônios estimulam a produção de opioides naturais no corpo, que bloqueiam eficientemente os sinais de dor que vão do corpo para o cérebro.

Mas isso não é tudo! Os pesquisadores identificaram a importância das células T reguladoras (Tregs), um tipo de glóbulo branco que regula o sistema imunológico e é conhecido por seu papel na redução de inflamações. A nova pesquisa mostra que essas células também têm uma função essencial na modulação da dor.

Os cientistas acreditam que essa descoberta pode abrir portas para novos tratamentos que combatam dores crônicas associadas a condições como câncer e artrite. Este pode ser um alívio não apenas para mulheres, mas também para homens que enfrentam essas condições debilitantes.

Mas por que algumas mulheres sentem menos dor do que os homens? Os pesquisadores analisaram as células Tregs nos envoltórios que protegem o cérebro e a medula espinhal de camundongos. Anteriormente, acreditava-se que as meninges serviam apenas como uma barreira protetora; agora, entende-se que elas também são essenciais para a comunicação entre o sistema imunológico e os neurônios.

"O que estamos mostrando é que o sistema imunológico, na verdade, usa as meninges para interagir com os neurônios que transmitem sensações da pele", explicou o professor assistente de dermatologia Sakeen Kashem em entrevista ao DailyMail.

O estudo revelou uma diferença notável entre os sexos: ao inativar as células Tregs, as fêmeas se tornaram mais sensíveis à dor, enquanto os machos não apresentaram alterações significativas. Isso sugere que as mulheres dependem mais dessas células para controlar a dor.

Além disso, os resultados revelaram uma relação inexplorada entre os hormônios femininos e a produção de encefalinas, que são opioides naturais do corpo. A pesquisa continua, e os cientistas planejam investigar mais a fundo como esses mecanismos funcionam.

No futuro, essa pesquisa poderá revolucionar a forma como tratamos a dor. Médicos poderão identificar quais analgésicos funcionam melhor em homens e mulheres, auxiliando na escolha de tratamentos mais eficazes. Por exemplo, já se sabe que certos medicamentos para a enxaqueca são mais eficientes em mulheres.

Os pesquisadores também estão explorando maneiras de modificar geneticamente as Tregs para que produzam encefalinas continuamente, proporcionando uma nova perspectiva e esperança para o tratamento da dor em todos os indivíduos.