A chave para a vitória nas eleições em Belo Horizonte está nas mãos dos candidatos Bruno Engler (PL) e Fuad Noman (PSD) que estão se preparando para o segundo turno no dia 27 de outubro. Uma das questões cruciais que permeiam suas estratégias é a transferência de votos dos candidatos que não conseguiram avançar, especificamente Mauro Tramonte (Republicanos) e Gabriel Azevedo (MDB), que somaram juntos impressionantes 326.719 votos no primeiro turno.

De acordo com uma pesquisa realizada entre os dias 25 e 27 de setembro pelo Instituto Opus/EM, 34% dos eleitores de Tramonte indicaram que pretendem votar em Engler na segunda rodada, enquanto 27% optariam por Fuad. Além disso, 19% dos eleitores se mostraram indecisos e 20% não souberam ou não responderam.

No caso de Gabriel Azevedo, a pesquisa revelou que 44% dos seus eleitores estão inclinados a votar em Fuad, apesar das tensões entre eles durante o atual mandato na Prefeitura de Belo Horizonte. Por outro lado, 33% dos apoiadores de Gabriel escolheriam Engler, e 8% se mostraram indecisos ou optariam por votar em branco ou nulo.

Surpreendentemente, Engler conseguiu vencer Tramonte em muitas zonas eleitorais, com destaque para as áreas periféricas, onde a rejeição ao bolsonarismo pode ter influenciado a escolha dos eleitores. Em contrapartida, Fuad precisa de um apoio sólido de Gabriel para tentar eliminar a diferença de quase 100 mil votos que Engler conquistou no primeiro turno. As zonas centrais, onde Fuad teve um desempenho mais fraco, podem ser um campo de batalha decisivo.

O diretor do Instituto Opus, Matheus Dias, aponta que muitos dos eleitores de Tramonte e Gabriel podem já ter migrado antes mesmo do primeiro turno, indicando uma mudança nas perspectivas de apoio. Essa dinâmica pode mudar o rumo das eleições, tornando os próximos dias cruciais para ambos os candidatos.

Com a proximidade da data das eleições, os candidatos precisam elaborar suas estratégias cuidadosamente e conquistar o coração dos eleitores que ainda permanecem indecisos. O que está em jogo não é apenas uma posição política, mas o futuro da cidade de Belo Horizonte e, quem sabe, a oportunidade de entrar para a história como os prefeitos que transformaram a capital mineira. Continue acompanhando nossas notícias para saber como essa disputa se desenrola!