Desemprego cai em 7 estados no 3º trimestre de 2024, diz IBGE
2024-11-22
Autor: Julia
A taxa de desemprego no Brasil apresentou uma queda significativa em 7 dos 27 estados no terceiro trimestre de 2024, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE.)
Os estados que se destacaram pela redução na taxa de desemprego foram: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rondônia e Bahia. Enquanto isso, os demais 20 estados mantiveram suas taxas de desemprego estáveis, com variações pouco expressivas, tanto para cima quanto para baixo.
Vale destacar que os estados com as mais altas taxas de desemprego entre julho e setembro foram: - Pernambuco: 10,5% - Bahia: 9,7% - Distrito Federal: 8,8% - Rio Grande do Norte: 8,8%.
Por outro lado, os menores índices de desemprego foram verificados em: - Santa Catarina: 2,8% - Mato Grosso: 2,3% - Rondônia: 2,1%.
A média nacional de desemprego ficou em 6,4%, com apenas seis estados registrando taxas abaixo dessa média. Comparado ao terceiro trimestre de 2023, houve uma queda em 13 estados, mostrando um cenário de recuperação econômica em curso.
Ao analisar os dados por regiões, a taxa de desemprego nas grandes regiões também apresentou uma tendência de queda: - Norte: de 6,9% para 6,6% - Nordeste: de 9,4% para 8,7% - Centro-Oeste: de 5,4% para 4,9% - Sudeste: de 6,6% para 6,2% - Sul: de 4,7% para 4,1%.
No mês de outubro, o IBGE reafirmou que a taxa de desemprego no Brasil, que abrange o terceiro trimestre de 2024, foi a mais baixa desde o início da série histórica em 2012, ficando atrás apenas do quarto trimestre de 2013, quando alcançou 6,3%. O número total de pessoas desempregadas caiu 7,2% em relação ao trimestre anterior, alcançando 7 milhões de pessoas, e 15,8% frente ao mesmo período do ano passado.
A população ocupada, por sua vez, aumentou 1,2%, estabelecendo um novo recorde de 103 milhões de pessoas. Esse crescimento contínuo é atribuído à expansão de várias atividades econômicas, impulsionadas principalmente pelo aumento do consumo das famílias desde o segundo semestre de 2022.
Em uma análise mais detalhada, as mulheres ainda possuem uma taxa de desemprego superior à dos homens, embora ambas tenham apresentado quedas significativas no trimestre. Para as mulheres, a taxa foi de 8,6% para 7,7%, enquanto para os homens, caiu de 5,6% para 5,3%.
Questões raciais também estão em foco: as taxas de desemprego para pretos e pardos continuam mais altas em comparação com as de brancos, embora todas tenham diminuído. Os rendimentos mensais acompanhados pelo IBGE mostraram que as pessoas ocupadas têm uma média de R$ 3.227, valor que se manteve estável em relação ao trimestre anterior.
De forma surpreendente, enquanto a Bahia apresentou uma redução de 5,8% em seu rendimento médio real, estados como Espírito Santo, Sergipe e Maranhão mostraram elevações significativas.
Esses dados destacam não só uma recuperação econômica, mas também a necessidade de atenção e medidas para garantir a inclusão e o progresso social em diversas segmentos da população. O que esperar para o próximo trimestre? A esperança é de que a recuperação continue e que mais brasileiros consigam retomar ao mercado de trabalho!