Dólar desce e é cotado a R$ 6,03; Ibovespa em alta com expectativa por dados de inflação e reunião do Copom
2024-12-09
Autor: Ana
Movimento nos Mercados Financeiros
Os mercados financeiros brasileiros estão em movimento, com o dólar registrando queda e sendo cotado a R$ 6,03. Investidores estão ansiosos por novos dados de inflação tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, além da aguardada reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil, agendada para esta quarta-feira.
Expectativas em Relação à Taxa de Juros
Os sinais de uma economia brasileira ainda sólida surgem em meio a uma inflação persistente, levando analistas financeiros a acreditarem em um possível aumento na taxa básica de juros (Selic) na próxima reunião do Copom. Na última sexta-feira, o dólar havia alcançado R$ 6,0713, marcando um recorde nominal, e acumulando uma alta de 25,12% no ano até o momento.
Desempenho do Ibovespa
Entretanto, o Ibovespa, o principal índice da bolsa de valores brasileira, está aproveitando o movimento positivo dos mercados, com um aumento de 1,19%, atingindo 127.444 pontos, após uma queda de 1,50% na sexta-feira.
Foco nos Indicadores Econômicos
O foco dos investidores nesta semana está voltado para uma série de indicadores econômicos. No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, terá seu resultado divulgado na terça-feira. Isso poderá fornecer pistas importantes sobre a estratégia futura do Copom em relação à Selic, já que as expectativas para a inflação de 2024 têm se alterado, agora apontando para 4,84%, ultrapassando o teto da meta estabelecida em 4,50% para este ano.
Pressão sobre o Ciclo de Alta de Juros
Os números também estão criando pressão sobre o ciclo de alta de juros do Banco Central. A expectativa é que o Copom opte por um novo aumento da Selic na quarta-feira. Enquanto isso, nos Estados Unidos, a atenção se volta para a inflação ao consumidor que será divulgada em breve, uma variável crucial para o Federal Reserve na determinação das taxas de juros.
Mercado de Trabalho nos EUA
Recentemente, o mercado de trabalho nos EUA se mostrou resistente, com a criação de 227 mil novas vagas em novembro, apesar da taxa de desemprego ter subido para 4,2%. Isso sugere um cenário ainda frágil, que pode levar o Fed a considerar cortes nas taxas de juros em uma futura reunião.
Tensões Geopolíticas
Internacionalmente, as tensões geopolíticas continuam a afetar os mercados, com foco particular nas relações comerciais devido à eleição do presidente Donald Trump, que já sinalizou a possibilidade de aumentar tarifas, especialmente em relação à China. Essa postura pode gerar um protecionismo maior na economia americana e potencialmente afetar as condições econômicas globais.
Situação na China
Além da inflação e das taxas de juros, a situação na China também é preocupante, com novos dados indicando uma desaceleração da economia, levando o governo a anunciar incentivos fiscais e monetários a partir de 2025. Isso pode gerar maiores desafios para a economia global.
Resumo
Em resumo, com a expectativa por dados econômicos importantes próximas, a volatilidade no mercado continua, e os investidores devem se preparar para possíveis mudanças financeiras advindas dessas informações.