Dólar em queda em dia positivo para emergentes

Na última segunda-feira, o dólar encerrou a sessão em baixa, cotado a R$ 5,852, evidenciando um movimento favorável para moedas de países emergentes, como o Brasil. O motivo? Os Estados Unidos anunciaram isenções tarifárias para uma gama de produtos eletrônicos, incluindo os provenientes da China.

Expectativas de inflação nos EUA em alta

Enquanto o dólar perde força, as expectativas de inflação entre os americanos também aumentaram. Um relatório do Federal Reserve de Nova York destacou que a previsão de inflação para os próximos 12 meses subiu para 3,6%, um salto em relação a 3,1% em fevereiro, o mesmo nível observado em outubro de 2023.

Como a política comercial dos EUA impacta o Brasil?

Ainda que a queda do dólar beneficie o Brasil, a dinâmica da política comercial dos EUA gera incertezas. As isenções fiscais concedidas pela Casa Branca acabam por aliviar preocupações sobre uma possível guerra comercial, o que proporciona um certo alívio no mercado internacional.

O que esperar do futuro?

O Banco Central brasileiro planeja leiloar até 20 mil contratos de swap cambial para rolar vencimentos, e isso poderá influenciar o comportamento do mercado. Além disso, com a expectativa de negociações tarifeiras bilaterais com o Japão agendadas, a tensão permanece no ar.

Emergentes se beneficiam

As moedas de países emergentes estão se beneficiando de preços de commodities em alta, impulsionados por dados otimistas da economia chinesa. As exportações da América do Sul para os EUA são pequenas, mas a dependência das commodities impacta diretamente esses mercados.

Atenção redobrada dos investidores

Com a crescente instabilidade nas políticas comerciais dos EUA, muitos investidores estão se desfazendo de ativos americanos, temendo que o país seja o mais afetado pelas tensões comerciais.