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Dólar despenca para R$ 6,16 em correções técnicas e reflexos do exterior na primeira sessão de 2025

2025-01-02

Autor: Pedro

Resumo das principais movimentações do dólar

O dólar à vista teve uma leve queda nesta quinta-feira, na primeira sessão do ano de 2025, fechando a R$ 6,1651, o que representa uma queda de 0,22%.

Esse movimento de desvalorização da moeda norte-americana se deu em função de ajustes técnicos e da alta nos preços do petróleo, que compensaram a força do dólar no exterior, impulsionada por novos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos.

Cenário Fiscal e Expectativas do Mercado

Durante o pregão, o dólar chegou a registrar ganhos frente ao real, à medida que investidores manifestavam preocupações sobre o cenário fiscal no Brasil.

As incertezas aumentaram após a divulgação de dados do Departamento de Trabalho dos EUA, que mostrou uma diminuição inesperada nos pedidos de auxílio-desemprego, caindo para 211.000.

Expectativa em Relação ao Federal Reserve

Essa situação levou a uma expectativa crescente entre os agentes financeiros de que o Federal Reserve poderá não acelerar o afrouxamento monetário em 2025.

A confiança no dólar é reforçada por juros elevados nos EUA, que atraem investidores para a compra de Treasuries.

Índice do Dólar e Ação do Governo dos EUA

Globalmente, o índice do dólar, que mede o desempenho da moeda em relação a uma cesta de seis outras divisas, subiu 0,75%, atingindo 109,340.

A expectativa é de que a nova administração de Donald Trump implemente medidas que podem ter um efeito inflacionário.

Clima de Aversão ao Risco no Brasil

No Brasil, o clima de aversão ao risco persiste, com o mercado desconfiando do compromisso do governo em equilibrar as contas públicas.

Expectativas de Especialistas

O especialista em câmbio Thiago Avallone destacou que a correção do dólar era esperada, dado que a moeda havia subido consideravelmente nas sessões anteriores.

Fluxo Cambial e Ações do Banco Central

O Banco Central do Brasil informou um fluxo cambial total negativo de US$ 24,314 bilhões até o dia 27 de dezembro.

Em leilão realizado, a autoridade monetária vendeu todos os contratos de swap cambial ofertados, mostrando a intenção de controlar a volatilidade do mercado.