Após um breve respiro, o dólar voltou a subir, fechando a terça-feira a R$ 5,89. A valorização da moeda norte-americana foi influenciada pelo comportamento dos mercados internacionais e ajustes técnicos internos, deixando muitos investidores em alerta.

Recentemente, o clima de incerteza e volatilidade aumentou com as decisões da Casa Branca sobre tarifas comerciais, especialmente em relação à China. A administração americana adiou algumas taxas sobre produtos chineses, mas ainda há debates intensos sobre o impacto das tarifas de 25% sobre automóveis e autopeças.

Atualização do Mercado: Dólar Hoje!

Na última sessão, o dólar à vista foi cotado em alta de 0,66%, fechando em R$ 5,8909, já acumulando uma alta de 3,22% somente em abril. Às 17h07, o contrato futuro de dólar para maio também registrou alta, alcançando R$ 5,9005.

O Que Impactou o Dólar Hoje?

A valorização do dólar pode ser atribuída a vários fatores, incluindo o aumento dos juros futuros, mesmo diante da deflação registrada pelo IGP-10 de abril. A curva de juros acompanha a subida dos rendimentos dos Treasuries americanos, enquanto os investidores aguardam os desenrolares das conversas sobre tarifas.

Além disso, a China tomou uma medida drástica ao proibir suas companhias aéreas de aceitarem novas entregas da Boeing, intensificando a guerra comercial com os EUA.

Foco nas Relações Comerciais Mundiais

Em outro ponto de destaque, o governo japonês mostrou interesse em cooperar com os EUA para atingir objetivos econômicos comuns, o que representa um passo em direção ao fortalecimento das relações comerciais.

Brasil em Foco: O Que Dizem os Números?

No Brasil, o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) caiu 0,22% em abril, refletindo as oscilações no setor de minérios e alimentos. Essa queda segue um leve aumento de 0,04% em março, mas no acumulado anual, o índice ainda apresenta alta de 1,22%.

Diante desse cenário de incertezas, é prudente que investidores estejam atentos às movimentações do mercado e às resoluções que possam impactar a economia global e, consequentemente, a cotação do dólar.