Dólar dispara e fecha a R$ 6,09, batendo recorde histórico! O que isso significa para sua economia?
2024-12-16
Autor: Lucas
Dólar alcança R$ 6,09: Entenda o contexto
Na segunda-feira, 16 de dezembro de 2024, o dólar comercial encerrou o dia cotado a impressionantes R$ 6,09, marcando um recorde nominal desde a implantação do Plano Real, em 1994. A moeda americana registrou uma alta de 0,99%, mesmo diante da intervenção do Banco Central (BC) no mercado cambial.
Intervenção do Banco Central
O BC promoveu dois leilões na manhã deste dia: 1 leilão de dólar à vista, com valor de US$ 1,6 bilhão; 1 leilão de linha (com compromisso de recompra), totalizando US$ 3 bilhões.
Reação do mercado
Após a intervenção, o dólar chegou a cair para R$ 6,03 na mínima do dia, mas rapidamente recuperou a alta, refletindo a crescente incerteza fiscal no país. A preocupação dos investidores com o pacote fiscal proposto pelo governo é palpável, já que as medidas não agradaram totalmente e podem sofrer alterações no Congresso.
Expectativa de aumento na Selic
Além disso, os investidores aguardam um possível aumento da taxa Selic, a taxa básica de juros, que deve alcançar 14,25% em maio de 2025. Para o final de 2025, a expectativa é que a Selic fique em 14%.
Déficit primário previsto
Nesta mesma segunda-feira, o Tesouro Nacional revelou que as projeções indicam um déficit primário nas contas públicas até 2026, exacerbando a preocupação entre os agentes financeiros sobre a estabilidade econômica.
Pressão sobre o governo
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está sob pressão para aprovar a reforma tributária, o orçamento de 2025 e o pacote fiscal ainda esta semana no Congresso. O tempo é escasso para a discussão de todos esses assuntos, especialmente no que diz respeito em convencer os congressistas sobre as necessárias medidas de ajuste fiscal.
Impacto para o consumidor
Fique atento! Essa alta histórica do dólar pode impactar os preços e as importações no Brasil, afetando diretamente o bolso do consumidor. O cenário econômico continua turbulento e as decisões tomadas nas próximas semanas serão cruciais para o futuro financeiro do país.