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Drone iraniano do Hezbollah surpreende defesa de Israel, causando caos em quartel: Descubra os detalhes chocantes!

2024-10-16

Autor: Pedro

Mísseis, foguetes e drones: apesar de ainda não terem utilizado suas armas mais avançadas, o Hezbollah continua a desafiar Israel com uma estratégia elaborada. Especialistas se perguntam por que o grupo ainda não liberou todo seu potencial bélico contra o país vizinho.

Entenda: Os drones e a complexa rede de túneis do Hezbollah representam um grande desafio para as forças israelenses em operações terrestres no Líbano, o que aumenta a tensão na região.

No incidente mais devastador para as tropas israelenses desde o início da atual crise com o Hezbollah em outubro do ano passado, um ataque realizado por drones iranianos resultou na morte de quatro soldados e ferimentos em 67, enquanto estavam em um quartel durante o jantar, sem qualquer aviso de sirene.

Segundo investigações iniciais, o Hezbollah lançou dois drones repletos de explosivos que adentraram o espaço aéreo israelense pelo mar. Enquanto um foi interceptado próximo a Haifa, o segundo conseguiu escapar das aeronaves que o caçavam e desapareceu dos radares. Investigações apontam que o drone provavelmente foi do tipo Mirsad, conhecido no Irã como Ababil-T, que se tornou a arma predileta do Hezbollah em seus ataques. Este equipamento possui um alcance de 120 km, capaz de voar até 3 mil metros de altitude e carregar 40 kg de explosivos.

Em resposta, o Exército de Israel intensificou os bombardeios na cidade ao sul do Líbano, com uma série de 11 ataques em poucos minutos, aumentando a escalada da situação.

As autoridades israelenses estão concentradas em entender como o drone conseguiu burlar as sofisticadas linhas de defesa antiaérea. Segundo o Hezbollah, eles conseguiram “enganar” as defesas ao lançar ataques simultâneos com drones e mísseis, sobrecarregando as instalações de defesa. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, reconheceu a necessidade de uma investigação aprofundada, enfatizando a importância de aprender rapidamente com a situação e a implementação de novas estratégias para lidar com a ameaça crescente.

À medida que o Hezbollah se estabelece como uma das maiores forças militares não estatais do mundo, apoiado pelo Irã, o seu arsenal já supera a marca de 100 mil mísseis, com a capacidade de atingir todo o território israelense. No entanto, a capacidade de ataque com drones, que demonstraram ser até mais mortais, é uma aspecta relativamente inexplorada anteriormente.

Além do Ababil-2, que foi responsável pelo ataque na base, o Hezbollah possui uma variedade de drones, muitos deles com alcance que ultrapassa as centenas de quilômetros. Além disso, há drones de observação, que, apesar de serem menos avançados do que os utilizados por Israel, ainda assim desempenham um papel crucial na localização de alvos e na definição de rotas de ataque.

Recentemente, um estudo apontou que a crescente utilização de drones representa uma ameaça real à segurança de Israel, especialmente considerando o número de dispositivos em posse do Hezbollah. Diferentemente dos mísseis, que têm trajetórias previsíveis, os drones apresentam um fator de imprevisibilidade, dificultando a interceptação. Essa nova dinâmica pode revolucionar a forma como os conflitos são travados e apresentá-los em uma nova era de guerra.

Diante desse cenário, experiências passadas de ataques com drones, provenientes de milícias aliadas ao Irã, já causaram baixas em Israel, como ocorrido recentemente nas Colinas do Golã e em Tel Aviv, quando um drone houthis atingiu um prédio residencial.

Os sistemas de defesa aérea de Israel, como o Domo de Ferro, que são calibrados para interceptar projéteis com trajetórias previsíveis, enfrentam um novo desafio tático quando se trata de drones, que podem se mover em direções imprevisíveis e voar a velocidades mais lentas que as aeronaves de combate israelenses. Isso aumenta a complexidade da operação e exige uma adaptação contínua das estratégias de defesa do país.