As eleições no Flamengo estão chamando a atenção de todos, e desta vez, os sócios rubro-negros estarão em um dia útil da semana para decidir o futuro do clube. Com a adoção de urnas eletrônicas, a prática promete modernizar e agilizar o processo de votação, com a supervisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) e a presença do Ministério Público.

Os sócios poderão também votar por meio de cédulas de papel, caso optem por essa forma, garantindo mais segurança e acessibilidade ao pleito. A competição está acirrada entre os candidatos Rodrigo Dunshee, Luiz Eduardo Baptista e Maurício Gomes de Mattos, e a expectativa é que até três mil associados compareçam para votar.

Uma grande mudança nesta eleição é que a apresentação da carteirinha de sócio não será obrigatória. Qualquer documento oficial será suficiente para que os votantes exerçam seu direito, facilitando a participação de todos.

Investimentos e Desafios Futuros

Esta eleição é considerada a "eleição do século", em um cenário onde o Flamengo passou por uma reconstrução financeira significativa desde 2012. O ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello iniciou uma era de estabilidade, e Rodolfo Landim continuou a trajetória de sucesso, com o clube alcançando receitas recordes que ultrapassam R$ 1 bilhão por ano.

O novo presidente enfrentará o grande desafio de garantir o crescimento sustentável do Flamengo, especialmente com o projeto ambicioso de construir um estádio próprio até 2029, orçado em cerca de R$ 2 bilhões. Todos os candidatos se comprometeram a avançar com essa obra sem vender ações do clube para a transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

A formação do elenco também será uma prioridade, com promessas de salários elevados e maior profissionalização do departamento de futebol. Enquanto alguns candidatos apresentam propostas de reestruturação completa, outros preferem manter aspectos da gestão atual, como o “Conselhinho do Futebol”, mesmo após a saída do vice de futebol Marcos Braz.

Além das propostas administrativas, os postulantes ao cargo de presidente já começaram discussões para trazer novos diretores técnicos, como Diego Ribas, e outros nomes a serem considerados para reforços e renovações dentro do clube.

Um dos candidatos, Luiz Eduardo Baptista, enfatizou a importância de uma gestão ágil e profissional: "Vamos ter um diretor técnico que vai mandar em todo o futebol do clube. Não será mais sobre apadrinhamentos, mas sobre uma estrutura robusta que promova resultados".

Com a expectativa em alta e um futuro promissor à frente, os sócios do Flamengo têm a responsabilidade de decidir quem será o novo líder em um momento de grandes desafios. A história do clube está em suas mãos, e a resposta do torcedor poderá moldar o Flamengo para os próximos anos.