A Embraer faz história! No dia 19 de março, a empresa anunciou com entusiasmo a conclusão bem-sucedida dos primeiros testes de resistência estrutural da asa que será utilizada na Plataforma Demonstradora de Novas Tecnologias (PDNT).

Esse projeto inovador, que conta com apoio financeiro da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), tem como foco pesquisas e desenvolvimentos de baixo e médio nível de maturidade tecnológica. O esforço conta com a parceria de empresas de ponta, como Alltec, Equatorial, Motora e TecCer, mostrando a força da colaboração entre indústria e academia.

Nesta fase inicial, a equipe da Embraer está desenvolvendo processos e métodos inéditos para apoiar análises de testes em bancadas (RIGs). A estrutura modelo da asa, feita de material composto, utiliza novas técnicas de produção e foi submetida a cargas progressivas, ultrapassando impressionantes 200% do limite previsto. Isso representa um marco significativo no desenvolvimento de tecnologia aeronáutica mais robusta e eficiente.

Cleiton Silva, Diretor de Tecnologia e Projetos Avançados da Embraer, comentou: “É empolgante ver a evolução deste projeto, que reúne indústrias, governo e academia. As inovações tecnológicas são essenciais para acelerar a aviação sustentável do futuro e fortaleceremos nossa competitividade no cenário global.”

O ensaio, conhecido como “Carregamento Estático”, foi realizado nas instalações da ACS Aviation, uma das fornecedoras da PDNT, em São José dos Campos, São Paulo. Esses testes validaram inovações importantes em processos, metodologias e novos materiais. Prepare-se, pois as próximas etapas incluem a fabricação da fuselagem e empenagem da aeronave de testes, considerada um verdadeiro “laboratório voador”. Ao todo, as expectativas são grandiosas e prometem revolucionar o setor.

Além disso, institutos de ciência e tecnologia brasileiros, como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da Universidade de São Paulo (USP), estão contribuindo ativamente para as pesquisas, garantindo que o Brasil esteja na vanguarda da inovação aeroespacial.

As futuras gerações de aeronaves estão cada vez mais próximas, e a Embraer, com seu compromisso em pesquisa e desenvolvimento, está liderando esta transformação. O que será que ainda vem por aí? Fique ligado!