‘Embraer do espaço’: Governo cria estatal para lançar foguetes e satélites e promete revolução
2025-01-05
Autor: Matheus
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acaba de sancionar uma lei que estabelece a Alada, uma nova estatal brasileira dedicada ao lançamento comercial de foguetes e satélites privados. O anúncio foi publicado na edição de sexta-feira (03) do Diário Oficial da União (DOU), e marca um passo significativo na participação do Brasil no mercado espacial.
A Alada será uma subsidiária da NAV Brasil, que foi criada em 2019 com o intuito de desenvolver sistemas de navegação aérea e que agora se expande para o setor aeroespacial, vinculada ao Ministério da Defesa.
O grande objetivo da Alada é fortalecer a presença do Brasil no mercado internacional de satélites e lançamentos espaciais, um setor que está em plena expansão, especialmente devido ao sucesso de empresas como SpaceX e Blue Origin. O governo brasileiro está mirando na atração de investimentos privados ao tornar o Centro Espacial de Alcântara, no Maranhão, um ponto central para lançamentos comerciais.
Entre as funções que esta nova estatal deverá desempenhar estão: - Desenvolvimento e comercialização de tecnologias para navegação aérea e espacial; - Pesquisa e certificação de equipamentos aeroespaciais; - Gestão e proteção da propriedade intelectual em inovações; - Apoio ao Comando da Aeronáutica em projetos de controle do espaço aéreo; - Operação de redes de satélites, aumentando a conectividade e a vigilância.
Uma questão que ainda gera dúvidas é o custo total do projeto e a quantidade de funcionários que a Alada terá. O governo já mencionou a possibilidade de contratar pessoal temporário para a implantação da empresa e a incorporação de servidores civis e militares de outras entidades. Embora o projeto seja promissor, não foram divulgadas estimativas precisas sobre investimentos e estrutura.
Além disso, vale destacar que a Base de Alcântara é localizada em uma região privilegiada para lançamentos, já que sua proximidade à linha do Equador oferece uma considerável economia de combustível, tornando os lançamentos mais eficientes. Isso coloca o Brasil em uma posição competitiva no mercado global.
Com a criação da Alada, o país também pretende tornar-se um hub de tecnologias brasileiras de satélites, que já são reconhecidas globalmente por sua eficácia em monitoramento ambiental e aplicações em políticas públicas.
E não para por aí! Afinal, o que mais o Brasil pode oferecer para o setor aeroespacial? Será que estamos prestes a ver uma verdadeira revolução no investimento em tecnologia e inovação no Brasil? Para ficar por dentro das últimas novidades do espaço, fique atento às atualizações!