No último domingo (10), o clima de tensão tomou conta do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024, quando os candidatos se depararam com uma pergunta de matemática que rapidamente se tornou um tema controverso nas redes sociais.

"Isso é conteúdo de faculdade!", "Como você quer que eu saiba?" e "Cadê o resto [da questão]?" foram algumas das reações indignadas dos participantes.

A questão, identificada como (⚪147 para a prova cinza, 🔴155 para a verde, 🔵137 para a azul e 🟡164 para a amarela), desafiou os estudantes a calcular a média de notas sem fornecer nenhuma informação sobre as notas em si.

A única dica disponível era que o "personagem" dividiu o total por 5 e não por 4, resultando em uma média que estava uma unidade abaixo da correta.

Professores de renomados cursinhos, como Anglo, pH, Poliedro e Professor Ferretto, comentaram ao G1 que a dificuldade da questão não estava entre as 10 mais complicadas da prova, mas a frustração dos alunos parece ter sido causada pela falta de informações necessárias para a resolução da questão.

Essa situação levantou debates importantes sobre o ensino de matemática no Brasil e a preparação dos alunos para o Enem.

Muitos estudantes relataram que se sentiram despreparados e confusos, o que pode impactar suas notas e o futuro acadêmico.

Especialistas em educação afirmam que questões como essa reforçam a necessidade de um ensino mais contextualizado e que prepare adequadamente os alunos para os desafios que encontrarão não apenas nos exames, mas na vida real.

Além disso, o episódio gerou um aumento significativo nas discussões nas redes sociais, com hashtags relacionadas se tornando trending topics, e muitos acadêmicos defendendo uma revisão das diretrizes das provas do Enem.

Muitos usuários apontaram que a ausência de dados claros e objetivos pode ser um fator determinante para a queda do desempenho dos estudantes, chamando a atenção para a urgência de reformulações nos métodos de avaliação do sistema educacional brasileiro.