Entenda o que causou a fumaça na queima de fogos em Copacabana durante o Réveillon
2025-01-02
Autor: Pedro
Apesar da grande expectativa, o Réveillon em Copacabana, que geralmente brilha com 35 mil fogos de artifício no céu, foi ofuscado por uma densa cortina de fumaça que gerou descontentamento entre os presentes. O prefeito Eduardo Paes estava na festa e não hesitou em criticar a situação, enquanto os organizadores atribuíam o problema às condições climáticas.
As previsões meteorológicas da tarde anterior indicavam a possibilidade de chuvas, mas a chuva não chegou e o céu estava, em sua maioria, ensolarado, atraindo uma multidão para as areias de Copacabana. No entanto, a nebulosidade persistente e a umidade relativa do ar que permanecia acima de 90% à noite foram fatores que pioraram a situação. Allef Matos, meteorologista da Climatempo, explicou que a falta de vento para dispersar a fumaça foi decisiva para que a visibilidade fosse reduzida durante o espetáculo.
Os foguetes, preparados para serem lançados de três alturas diferentes (entre 50 e 210 metros), tinham o objetivo de evitar o acúmulo de fumaça, mas mesmo essa estratégia não foi suficiente devido às condições climáticas desfavoráveis, como o ar extremamente úmido e a temperatura elevada que caracterizam o verão carioca.
Após a queima de fogos, a cantora Anitta animou o público com um show vibrante na areia de Copacabana, mas muitos comentaram sobre como a fumaça prejudicou a beleza do evento. O prefeito Paes, em sua declaração logo após a festa, reconheceu a beleza do evento, mas lamentou a quantidade de fumaça que, segundo ele, diminuiu o brilho da celebração.
Marcelo Kokote, diretor da empresa Vision Show Group, acrescentou que a alta umidade do ar contribuiu significativamente para o problema. A névoa causada pela fumaça chegou até a Avenida Nossa Senhora de Copacabana, frustrando turistas e moradores que esperavam um espetáculo clássico como o de anos anteriores.
Os relatos do público foram variados, com alguns se sentindo decepcionados e outros tentando encontrar o lado divertido da situação. Uma psicóloga mencionou que, em vez de um espetáculo deslumbrante, a visualização dos fogos foi quase inexistente devido à grosseria da fumaça. Uma moradora de longa data comparou a experiência com as do passado e expressou desilusão com o que viu.
Em meio à tranquilidade da manhã do dia 1 de janeiro de 2025, a cidade começou a se recuperar do frenesi da comemoração, e muitos já estavam se perguntando se os organizadores iriam rever a estratégia para o próximo ano e evitar um novo fiasco causado pelas condições climáticas.
Agora, o dilema paira no ar: Como tornar o espetáculo de fogos de Copacabana mais espetacular sem os imprevistos climáticos de sempre? O que você acha? Deixe sua opinião!