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Escândalo em Paraisópolis: PM é flagrada agredindo homem rendido, revela gravidade da brutalidade policial em SP!

2024-12-18

Autor: Lucas

Um vídeo chocante ganhou as redes sociais na terça-feira (17), mostrando uma policial militar de São Paulo agredindo um homem rendido no chão da comunidade de Paraisópolis, localizada na Zona Sul da cidade. O incidente ocorreu durante uma abordagem que resultou em perseguição policial.

Nas imagens, que foram divulgadas pela TV Globo, é visível que a abordagem começou quando dois policiais tentaram interceptar um veículo com três ocupantes. Após desobedecer a ordem de parada, o motorista fugiu em alta velocidade, sendo seguido pela viatura policial que, no meio da perseguição, sofreu disparos de arma de fogo.

Após a captura do carro, os policiais renderam um dos ocupantes, que estava deitado no chão com as mãos atrás da cabeça. Enquanto um policial mantinha a arma apontada para o carro, a agente se aproximou do homem rendido e deu pelo menos quatro chutes, incluindo um diretamente na cabeça e outros nas costelas, enquanto vociferava ofensas.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) emitiu uma nota afirmando que a abordagem não seguiu os protocolos da Polícia Militar e que uma investigação preliminar foi aberta para apurar os fatos. Além disso, foi destacado que as imagens coletadas pelas câmeras corporais dos agentes fazem parte das investigações.

O aumento da brutalidade policial em São Paulo tem levantado preocupações extremas. Apenas nas últimas semanas, 45 policiais foram afastados e dois foram presos por abuso de autoridade. Casos alarmantes, como um homem sendo arremessado de uma ponte e a agressão a uma idosa durante uma abordagem, chamaram a atenção para a crise de segurança vivida no estado.

O governador Tarcísio de Freitas, que antes havia se mostrado contra a adoção de câmeras corporais, agora reconhece o erro e declarou: "Me arrependo muito da postura reativa que tive com as câmeras". Com isso, a pressão por mudanças e melhorias nos protocolos de abordagem policial se intensifica, levantando um debate urgente sobre a segurança pública e o respeito aos direitos humanos em São Paulo.

Esses acontecimentos evidenciam não apenas a necessidade de uma reforma urgente nas práticas policiais, mas também um olhar profundo sobre a relação da polícia com as comunidades, especialmente em áreas vulneráveis como Paraisópolis. A indignação popular está crescendo e a esperança é que mudanças significativas sejam implementadas em curto prazo.