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Escândalo em Parintins: Secretários e Policiais Suspeitos de Manipulação Eleitoral!

2024-10-03

Autor: Pedro

BRASÍLIA - Nesta quinta-feira (3), a Polícia Federal realizou uma operação explosiva no Amazonas, revelando um esquema chocante em que políticos de alta patente, incluindo secretários estaduais, estão envolvidos em atividades ilícitas para controlar o voto dos eleitores em Parintins, famosa por seu icônico festival de bumbás.

As investigações apontam que um grupo de políticos, que até a última quarta-feira (2) ocupava cargos de destaque no governo estadual, utilizou sua influência e até mesmo a força policial para intimidar eleitores, corromper votos e desestabilizar adversários em áreas específicas da cidade, funcionando praticamente como uma milícia, de acordo com a PF.

Entre as táticas empregadas, estaria a aliança com uma facção criminosa conhecida por controlar o tráfico de drogas, que teve o apoio direto de autoridades locais na vigilância de candidatos e na obstrução de investigações federais. As ameaças a líderes comunitários e a proibição de acesso a determinados bairros foram servidas como estratégia para garantir a vitória de uma candidata favorita na eleição para a Prefeitura de Parintins.

Ao longo das investigações, a PF destacou: “Os indícios apontam para uma conivência alarmante entre agentes públicos que eram supostos defensores da lei, mas que, na verdade, optaram por proteger uma candidatura sob ameaça de forças criminosas. O que se observou foi uma espionagem ativa sobre movimentos políticos que poderiam tirar a hegemonia do grupo em questão.”

Agentes da PF cumpriram cinco mandados de busca e apreensão em diferentes locais, envolvendo uma força-tarefa de 50 policiais. Os alvos incluem figuras influentes na política local, como o ex-presidente da Companhia de Saneamento do Amazonas, Armando do Valle, e outros dois secretários estaduais afastados recentemente após divulgadas filmagens comprometedoras de reuniões com oficiais da Polícia Militar.

Esses vídeos, filmados em agosto, mostram os secretários se reunindo com oficiais para discutir planos que poderiam influenciar diretamente os resultados eleitorais. A pressão para evitar a entrega de cestas básicas em áreas críticas durante o período eleitoral levantou ainda mais suspeitas sobre abuso de poder político.

O governador Wilson Lima (União Brasil) se pronunciou sobre as exonerações, afirmando que são medidas necessárias para garantir a integridade das investigações e permitir que os envolvidos se defendam. Dentre as acusações, figuram práticas graves como corrupção eleitoral, conivência com o crime organizado e tentativa de minar o direito democrático dos cidadãos em votar livremente.

Diante da gravidade da situação, a Polícia Federal lançou a chamada Operação Tupinambarana Liberta, focando em crimes eleitorais que traem a democracia. O nome da operação faz referência à famosa 'ilha da magia', uma denominação popular entre os moradores de Parintins, que testemunham os eventos inacreditáveis desenrolados em sua comunidade.

Além dos mandados, a Justiça Eleitoral impôs restrições rigorosas, como a proibição de acesso dos investigados a Parintins, vedando também qualquer tipo de contato entre eles e com partidos políticos locais. "A intensificação do efetivo policial na região visa proteger o processo eleitoral e assegurar que a população exerça seu direito de voto sem coações", afirmou a PF.

O que mais virá à tona nessa investigação?

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