Um novo escândalo abalou a Polícia Federal com a prisão do agente Rogério Magno, acusado de vazar informações sigilosas relacionadas à Operação Overclean. O policial foi detido na segunda-feira (23/12) em Salvador e já possui um histórico de envolvimento em investigações similares.

A Operação Overclean tem como objetivo desmantelar uma organização criminosa suspeita de fraudes em licitações, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. Durante a investigação, descobriu-se que Magno repassava dados delicados, como a identificação de outros agentes da PF que participavam de operações secretas.

O agente não é novo nesse tipo de acusação: em 2020, ele foi mencionado na Operação Faroeste, onde vazava informações a investigados em um esquema de venda de sentenças no interior da Bahia. Na época, Magno era o chefe da Superintendência de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública da Bahia e, junto com o secretário Maurício Barbosa, foi exonerado.

Além disso, a sua atuação também foi questionada na Operação Vortigern, que investigava o vazamento de informações no Tribunal de Justiça da Bahia.

Até agora, a Operação Overclean levou à prisão de figuras importantes, incluindo o empresário Marcos Moura, conhecido como 'Rei do Lixo', e o vereador eleito Francisco Nascimento. Ambos, apesar das graves acusações envolvendo movimentações que chegam a R$ 1,4 bilhão, foram liberados, mas o impacto do escândalo é palpável.

No dia da prisão de Magno, a PF também deteve outros envolvidos, como o vice-prefeito de Lauro de Freitas, Vidigal Cafezeiro, e o secretário de Mobilidade de Vitória da Conquista, Lucas Dias. A repercussão deste caso é imensa, e a sociedade aguarda por respostas sobre como pessoas em posições de poder podem se envolver em práticas tão corruptas.

As investigações continuam, e novas prisões podem ser anunciadas. A pergunta que todos se fazem agora é: quem mais está envolvido nesse mar de corrupção? A resposta pode chocar a Bahia!