Um novo escândalo político abalou o cenário brasileiro quando uma ex-funcionária do médico José Roberto de Souza, que está sendo investigado por falsificação, revelou ao jornal O GLOBO que a assinatura em um laudo apresentado por Pablo Marçal (PRTB) contra Guilherme Boulos (PSOL) não é dele. Marçal havia divulgado um documento supostamente apontando uma internação de Boulos por uso de drogas, mas a ex-funcionária trouxe à luz provas que desmentem essa afirmação.

Ela forneceu imagens de um certificado de conclusão de um curso que fez no Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Campinas (IHHC), onde a assinatura do médico, com o CRM (número 17064-SP), é visivelmente diferente daquela no documento falso. Iolanda Rodrigues, a ex-funcionária, enfatizou: "Ele sempre dizia que fazia a assinatura de um jeito que ninguém conseguiria falsificá-la".

O laudo questionado indica que Boulos teria testado positivo para cocaína durante um atendimento psiquiátrico em 2021. Desde então, Boulos registrou uma representação contra Marçal e o proprietário da clínica envolvida.

Recentemente, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo decidiu pela exclusão de conteúdos acusatórios, citando a 'falsidade do documento'. Além disso, Marçal teve sua postagem removida do Instagram, que antes acumulava mais de 373 mil likes e 70 mil comentários.

Essa conversa leva a uma interrogação: Quais serão as consequências legais para Marçal? A pressão aumenta sob ele e a Clínica Mais Consultas, cujo proprietário, Luiz Teixeira da Silva Júnior, tem laços próximos com Marçal. Teixeira, que já foi condenado por tentar usar documentos falsos para obter o registro de médico, teve suas fotos com Marçal rapidamente apagadas das redes sociais após o escândalo vir à tona.

Surpreendentemente, a Clínica Mais Consultas é uma das principais responsáveis pela criação do polêmico laudo, e Teixeira nunca trabalhou em qualquer unidade do Hospital Israelita Albert Einstein, apesar de ter utilizado seu logotipo em suas postagens. As informações sobre seu envolvimento com crimes e irregularidades apenas intensificam a gravidade afetando a imagem de Boulos e a credibilidade de seu opositor.

Enquanto isso, Boulos refutou as alegações de Marçal durante uma transmissão ao vivo, apontando que o número de documento exposto no laudo de Marçal estava incorreto, corroborado pelo GLOBO. Para os observadores atentos, fica a pergunta: Qual será o próximo capítulo deste escândalo e a repercussão que isso terá nas eleições?