Estudante de Medicina é perseguido e morto após agredir viatura da PM: Novas Imagens Reveladoras
2024-11-22
Autor: João
Na recente tragédia que chocou a Vila Mariana, um estudante de medicina de 22 anos, identificado como Marco Aurélio Acosta, foi filmado agredindo uma viatura da Polícia Militar em um momento que parecia de impulsividade. As novas imagens de segurança mostram o jovem caminhando pela rua e, ao se deparar com o carro da PM parado em um semáforo, ele dá um tapa no retrovisor, um ato que desencadeou uma sequência de eventos fatais.
Imediatamente após a agressão, os policiais iniciaram uma perseguição. Marco Aurélio buscou refúgio em um hotel nas proximidades, mas, tragicamente, acabou sendo alcançado pelos PMs. Em um confronto marcado por confusão e medo, um dos policiais disparou uma arma contra o estudante, atingindo-o a queima-roupa, resultando na sua morte durante a madrugada de quarta-feira, 20.
O advogado Roberto Guastelli, que representa a família do estudante, trouxe à tona novas evidências que parecem contradizer alegações iniciais feitas pela polícia. Segundo ele, as imagens captadas pelas câmeras de segurança do hotel desmentem a ideia de que um recepcionista ou a mulher que acompanhava Marco Aurélio teriam solicitado a intervenção dos policiais. Além disso, a narrativa de que o estudante teria tentado desarmar os agentes é colocada em dúvida pelas filmagens.
Em declarações recentes, Guastelli enfatizou que os dados obtidos indicam que a viatura estava em ronda na área antes que Marco Aurélio interagisse com o veículo da polícia. Os policiais foram chamados apenas após o incidente no semáforo. O advogado também informou que, segundo informações recebidas de fontes dentro da própria PM, tasers, armas não letais, estavam disponíveis na viatura, uma alternativa que poderia ter sido utilizada para evitar a tragédia.
Esse caso levanta muitos questionamentos sobre a abordagem policial e a utilização de força letal em situações que poderiam ser resolvidas de outra forma. A comunidade clama por respostas, e o debate sobre a segurança pública no Brasil ganha um novo fôlego com eventos lamentáveis como esse.