Saúde

Estudo Inédito Mostra Que Mudanças de Estilo de Vida Podem Reduzir o Risco de Alzheimer em Até 80%

2025-04-08

Autor: Carolina

Pesquisadores americanos revelaram um estudo revolucionário que indica uma redução surpreendente no risco de Alzheimer através de biomarcadores que podem ser otimizados por mudanças no estilo de vida. Durante a recente reunião anual da Academia Americana de Neurologia, os resultados preliminares do estudo BioRAND destacaram intervenções não farmacológicas que podem ter um impacto crucial na saúde cerebral.

Kellyann Niotis, neurologista e autora principal do estudo, enfatizou que a identificação de biomarcadores no sangue é essencial para determinar a condição neurológica dos pacientes. Ela ressaltou que, apesar de haver poucos grupos monitorando as mudanças nos biomarcadores ao longo do tempo, sua pesquisa oferece uma nova esperança na luta contra doenças neurodegenerativas.

"Esses biomarcadores não só mostram a presença de demência, mas também refletem como nossos hábitos diários podem afetar a progressão da doença", afirmou Niotis.

Entendendo a Pesquisa

O estudo acompanhou 71 participantes, com 54 deles recebendo orientações personalizadas para a prevenção de doenças neurológicas. Os 17 restantes formaram um grupo de controle. Durante a pesquisa, mais de 125 biomarcadores foram analisados, com ênfase em proteínas específicas que atuam como indicadores de saúde cerebral.

As descobertas são especialmente animadoras: a redução nos níveis desses biomarcadores sugere uma melhora a longo prazo na saúde mental, potencialmente antes que os sintomas cognitivos se tornem evidentes.

Intervenções que Fazem a Diferença

Os cientistas recomendaram várias mudanças benéficas no estilo de vida, incluindo controle de pressão arterial, adoção de uma dieta equilibrada, prática regular de exercícios físicos, melhoria da qualidade do sono e redução do estresse. Essas orientações têm suporte científico, ligando fatores como sedentarismo, má alimentação e apneia do sono a um maior risco de demência.

Mais surpreendente é o fato de que estudos anteriores indicam que mesmo pessoas com predisposição genética podem diminuir significativamente o risco de Alzheimer adotando um estilo de vida saudável. No caso do BioRAND, a pesquisa demonstrou que aqueles que seguiram pelo menos 60% das recomendações tiveram uma resposta positiva. "Foi a primeira vez que conseguimos medir com precisão como o cérebro é afetado pelas mudanças de estilo de vida em tempo real", disse Niotis.

Um Futuro Promissor para o Diagnóstico Precoce

Os exames de sangue se mostram como uma alternativa menos invasiva e mais acessível para o diagnóstico precoce do Alzheimer, podendo substituir métodos mais invasivos e custosos, como punções lombares e exames de imagem. Os cientistas apostam na implementação desses testes como uma ferramenta para monitorar a saúde cerebral, funcionando como um "colesterol do cérebro", que orientará medidas preventivas a partir da meia-idade.

Segundo o neurologista Richard Isaacson, que lidera a pesquisa, a ambição é democratizar o cuidado com a saúde cerebral, possibilitando que todos monitorem seu risco e adotem estratégias preventivas antes da manifestação dos sintomas. Além disso, a pesquisa pode abrir caminho para novas terapias e intervenções que mudam a vida de milhões. Não perca a chance de saber mais sobre como pequenas mudanças podem ter um grande impacto na sua saúde cerebral!