Estudo Revela Diferenças Surpreendentes Entre Solteiros e Casados com Mais de 50 Anos
2024-12-27
Autor: Fernanda
Na vida, escolhas fundamentais são inevitáveis, como optar por um estilo de vida solitário ou compartilhar a vida a dois através do casamento. Recentemente, um estudo publicado na prestigiosa revista Psychological Science revelou que essas duas realidades possuem diferenças marcantes em termos de satisfação com a vida e traços de personalidade, especialmente entre pessoas acima dos 50 anos.
A pesquisa, que analisou mais de 77.000 europeus nessa faixa etária, compara os solteiros e as pessoas casadas, destacando como a satisfação na vida e as características pessoais variam entre esses grupos. Os solteiros, especialmente aqueles que nunca estiveram em um relacionamento sério, apresentaram traços como introversão, falta de meticulosidade e menor abertura a novas experiências, resultando em uma pontuação de satisfação com a vida bastante inferior em comparação aos casados.
Os pesquisadores observaram que, dentro do grupo de solteiros, aqueles que nunca moraram com um parceiro ou não tiveram um relacionamento significativo foram os que apresentaram os menores índices de extroversão e satisfação. Curiosamente, as mulheres solteiras mostraram-se mais satisfeitas com suas vidas do que os homens solteiros, e indivíduos mais velhos tendiam a aceitar melhor o status de solteiro do que aqueles com 50 anos.
Julia Stern, uma das autoras do estudo e pesquisadora sênior na Universidade de Bremen, destacou a importância dessas descobertas, especialmente em um contexto onde idosos enfrentam desafios significativos relacionados à saúde e questões financeiras. "Quando há diferenças, elas são particularmente relevantes para os idosos que muitas vezes precisam de apoio, que geralmente vem de um parceiro", afirmou Stern.
Além disso, o estudo também sugere que a aceitação de ser solteiro se tornou uma norma social mais aceitável, permitindo que indivíduos de gerações anteriores sintam-se mais confortáveis com suas decisões. No entanto, sob a ótica econômica e de saúde, os solteiros podem frequentemente enfrentar desvantagens em comparação aos casados. Stern sugere a implementação de programas sociais que atendam especificamente a essa população, garantindo que suas necessidades sejam reconhecidas e assistidas.
Portanto, as consequências emocionais e práticas de ser solteiro na terceira idade revelam a urgência de uma atenção mais centrada nesse grupo, que, apesar de muitos estereótipos, possui suas próprias histórias e desafios únicos.