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Ex-Diretora da Meta Desmascara Zuckerberg: Acusações de Espionagem e Colaboração com a China

2025-04-09

Autor: Lucas

Revelações Bombásticas no Senado dos EUA

Em uma audaciosa audiância pública, realizada hoje pelo subcomitê de crime e contra-terrorismo do Senado dos Estados Unidos, a ex-diretora da Meta, Sarah Wynn-Williams, expôs acusações graves contra o CEO Mark Zuckerberg, afirmando que a empresa teria colaborado secretamente com o governo chinês.

Colaboração Controversial com o Governo Chinês

Wynn-Williams revelou que a Meta desenvolveu ferramentas de censura utilizadas contra críticos do regime chinês e admitiu que a empresa forneceu dados de usuários ao governo da China. Segundo ela, a Meta até ajudou a criar modelos de inteligência artificial com fins comerciais e militares, incluindo um código de IA chamado Llama.

Mentiras e Interesses Empresariais

Durante seu depoimento, a ex-diretora acusou Zuckerberg e outros executivos de mentirem sobre a presença da Meta na China, assegurando que a empresa estaria operando ilegalmente há pelo menos uma década, apesar das proibições das redes sociais no país. "Eles traíram os valores americanos para construir um império de 18 bilhões de dólares na China", disse Williams.

Ferramenta de Controle Viral Ameaça Liberdade de Expressão

Em uma afirmação alarmante, ela denunciou a criação de uma ferramenta que permite ao governo chinês derrubar publicações que possam chamar a atenção, sendo utilizada em perfis de Hong Kong, Taiwan e outros usuários de redes sociais da Meta em território chinês.

Um Livro Polêmico e a Reação da Meta

Recentemente, Wynn-Williams lançou seu livro, "Pessoas Descuidada: Um Conto de Alerta sobre Poder, Ganância e Idealismo Perdido", que expõe casos de assédio sexual por parte de executivos seniores da Meta. Em resposta, a empresa processou a autora, alegando violação de cláusulas de não difamação.

A Reação da Meta e a Venda do Livro

Apesar do processo, o livro se tornou um sucesso, ocupando o segundo lugar na lista de não-ficção mais vendida do The New York Times. A Meta, por sua vez, sustentou que o depoimento de Williams é "dissociado da realidade", afirmando que atualmente não opera na China, contradizendo os interesses anteriores de Zuckerberg em adentrar o mercado chinês.

O Impacto das Alegações

As declarações de Sarah Wynn-Williams não apenas abrem um debate profundo sobre a ética empresarial da Meta, mas também provocam questionamentos sobre a relação das gigantes da tecnologia com governos autoritários. As implicações dessas alegações podem ser enormes, tanto para a reputação da Meta quanto para o futuro das regulamentações de privacidade e segurança em nível global.