Na manhã de segunda-feira, uma explosão devastadora na plataforma PCH-1 da Petrobras, localizada na Bacia de Campos, Rio de Janeiro, deixou pelo menos 32 trabalhadores feridos. As imagens que circulam mostram uma densa nuvem de fumaça negra saindo da plataforma, gerando grande preocupação entre as autoridades.

O acidente ocorreu por volta das 7h25, e 14 dos feridos foram hospitalizados devido a queimaduras, enquanto os outros sofreram com a inalação de fumaça. O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) está acompanhando a situação de perto.

Em atualizações do estado de saúde, Sérgio Borges, coordenador do sindicato, atribuiu o acidente aos desinvestimentos recentes da Petrobras, que, segundo ele, aumentaram os riscos à segurança no trabalho. Os feridos estão sendo tratados em hospitais de Campos dos Goytacazes e Macaé.

A assistência social e a diretora sindical estiveram visitando os feridos nos hospitais, e há preocupações continuadas: embora a maioria esteja estável e consciente, um trabalhador permanece em estado grave. Dez trabalhadores ainda estão internados, com quatro deles na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

O sindicato informou que a situação na plataforma ainda é delicada, com a explosão danificando os sistemas de comunicação da unidade e causando falhas de comunicação com outras plataformas próximas.

A Petrobras, por sua vez, divulgou que instaurou uma comissão para investigar as causas do acidente. Em sua nota, a empresa destacou que os sistemas de emergência funcionaram como esperado no momento da explosão e que a PCH-1 não produz petróleo desde 2020.

Enquanto isso, a Petrobras já iniciou o desembarque dos trabalhadores considerados não essenciais, com as operações da plataforma suspensas. Em meio ao caos, a empresa tenta garantir a segurança e a habitabilidade da unidade, que contava com 177 pessoas a bordo durante o acidente.

Esse triste episódio levanta questões cruciais sobre a segurança nos locais de trabalho e os impactos das decisões corporativas na vida dos trabalhadores. O que mais será revelado sobre este acidente chocante?