
Falece o lendário goleiro Manga, ídolo do Botafogo, aos 87 anos
2025-04-08
Autor: Julia
O icônico ex-goleiro Haílton Corrêa de Arruda, conhecido como Manga, faleceu nesta terça-feira, aos 87 anos, no Hospital Rio Barra, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O grande ídolo do Botafogo e um dos maiores goleiros da história do futebol sul-americano lutava bravamente contra um câncer de próstata.
Manga, que faria 88 anos no próximo dia 26 de abril, é lembrado no clube e entre os torcedores como o 'Dia do Goleiro', em reconhecimento à sua importância para a posição.
Durante sua carreira no Botafogo, de 1959 a 1968, Manga se destacou não apenas por suas habilidades excepcionais, mas também por sua destreza em momentos decisivos. Ele conquistou o Campeonato Carioca quatro vezes (1961, 1962, 1964 e 1966) e triunfou no Torneio Rio-São Paulo três vezes (1962, 1964 e 1966). No total, foram 442 partidas e 20 títulos, fazendo dele o jogador com mais conquistas na história do clube.
A conta oficial do Botafogo nas redes sociais expressou sua tristeza: 'É com enorme pesar que comunicamos o falecimento de Haílton Corrêa de Arruda, nosso inesquecível ex-goleiro e ídolo Manga. Ele integrou dois dos maiores times da nossa história e defendia a Seleção Brasileira em 1966, deixando um legado de defesas memoráveis e um amor inigualável pelo Botafogo'.
O velório de Manga será realizado nesta quarta-feira, das 8h às 10h, no salão nobre da sede de General Severiano, em Botafogo, aberto ao público para que todos os torcedores e admiradores possam se despedir. O sepultamento ocorrerá no Cemitério São João Batista, às 11h.
'Faremos todas as homenagens a esse gigante de nossa história, que permanecerá eternamente vivo em nossos corações', afirmou o presidente do clube, João Paulo.
Antes de brilhar no Botafogo, Manga teve passagens por clubes como o Sport, Nacional (Uruguai), Internacional, Operário-MS, Coritiba, Grêmio e Barcelona de Guayaquil (Equador). Ele foi um verdadeiro fenômeno entre as traves e conquistou, por exemplo, a Libertadores e o Mundial em 1971 defendendo o Nacional. Este é, sem dúvida, um momento de luto para todos os amantes do futebol, que verão uma lenda se despedir.