Na última terça-feira (2), um funcionário sênior do FBI revelou durante uma chamada que recomenda fortemente o uso de aplicativos de mensagens que possuem criptografia, como WhatsApp e Signal, para quem se preocupa com a privacidade de suas comunicações e teme a ação de hackers. A declaração foi dada em conjunto com Jeff Greene, da Cisa (Agência de Cibersegurança e Segurança de Infraestrutura), destacando a vulnerabilidade das informações em ambientes digitais.

"Mesmo que alguém tente interceptar a informação, ela estará criptografada e será impossível de decifrar", afirmou Greene, enfatizando a importância de utilizar ferramentas que garantam a segurança da comunicação. A recomendação do FBI não é novidade, mas ganhou destaque em um momento em que as ameaças cibernéticas estão crescendo e atingindo tanto indivíduos quanto empresas.

O funcionário ainda reforçou que a manutenção de atualizações de segurança nos smartphones é crucial, assim como a ativação da autenticação multifatorial em e-mails e contas de redes sociais. A autenticação multifatorial, que geralmente requer uma senha junto com um código adicional enviado por SMS ou gerado por um aplicativo, é uma camada extra de segurança que pode prevenir acessos não autorizados.

A criptografia é uma técnica fundamental que "codifica" informações de forma que apenas os indivíduos autorizados possam acessá-las. Essa tecnologia é vital para proteger dados sensíveis, tornando-os indecifráveis mesmo em tentativas de interceptação.

Além do WhatsApp e Signal, a Apple e Google têm implementado criptografia em suas plataformas: o iMessage (para iOS) e Google Mensagens (para Android) também são opções seguras para troca de mensagens. Enquanto as chamadas via FaceTime são protegidas no iPhone, no Android, a codificação de chamadas não é padrão.

Com a crescente preocupação pela privacidade e segurança de dados, essa recomendação do FBI pode mudar a maneira como muitos encaram a comunicação digital. Fique atento e proteja suas conversas!