Ciência

Fótons superluminais desafiam a nossa percepção do tempo!

2024-10-11

Autor: João

A física quântica, com seus fenômenos perplexos, continua a nos surpreender, e um novo experimento promete chacoalhar as bases da nossa compreensão do tempo! Pesquisadores liderados por Daniela Ângulo, da Universidade de Toronto, fizeram uma descoberta impressionante: alguns fótons, a luz em sua essência, estão atravessando uma nuvem de átomos em um tempo que poderia ser considerado 'negativo'. Isso mesmo! Posicione-se, pois a ciência está prestes a desafiar sua visão de mundo.

Neste estudo, ainda não revisado por pares, a equipe conseguiu detectar fótons emergindo de uma nuvem de rubídio ultrafria antes mesmo de penetrar nessa nuvem! É a primeira vez que evidências de tempo negativo são documentadas em um experimento científico.

De acordo com Aephraim Steinberg, coautor do estudo, este fenômeno pode parecer contraditório, mas é real! Ele celebrou: "Levou um tempo positivo, mas nossa pesquisa evidenciou que os fótons poderiam fazer os átomos parecerem experimentar um tempo 'negativo'!" Além disso, o estudo está disponível no servidor de pré-impressão arXiv.org.

O que é realmente o tempo negativo? Vamos entender isso! Durante a excitação atômica, quando os átomos absorvem fótons e seus elétrons saltam para níveis de energia mais altos, essa interação pode atrasar a propagação da luz. O conceito de que a luz pode ‘demorar menos’ do que zero é uma verdadeira reviravolta que deixa qualquer amante da ciência com a pulga atrás da orelha.

Os cientistas, que já haviam se intrigado com esse atraso em 2017, decidiram investigar a fundo. A excitação atômica ocorre quando fótons são absorvidos, mas o que exatamente acontece quando eles se movimentam por uma nuvem de átomos de rubídio? Essa resposta foi o que a dupla, junto com sua equipe, queria descobrir. Durante os testes, a sorte deu um empurrãozinho e os resultados foram ainda mais inesperados.

Entre as surpresas, um fato intrigante: alguns fótons, apesar de passarem intactos, provocaram excitação nos átomos de rubídio, como se tivessem sido absorvidos! O clímax, no entanto, veio com a reemissão rápida dos fótons absorvidos, acontecendo antes que os átomos voltassem ao seu estado fundamental. Assim, os pesquisadores se perguntaram: como isso é possível?

Os resultados da pesquisa, que desafiam a noção tradicional de tempo, não estão de acordo com a teoria da relatividade de Einstein, que diz que nada pode ultrapassar a velocidade da luz no vácuo. Contudo, esses fótons com 'tempo negativo' não contêm informações que questionem essa teoria. Portanto, como as descobertas afetarão a física quântica e nossa visão do mundo? A resposta pode ser mais impactante do que você imagina!

Embora o conceito de tempo como o conhecemos continue intacto, a quantidade de tempo negativo observada pode abrir novas portas para pesquisas que explorem os mistérios do universo quântico. Prepare-se para fazer as pazes com o enigma do tempo, pois a ciência está apenas começando a desvendar seus segredos!