Nação

Fugida chocante: Assassinos de delator do PCC fogem após execução brutal em aeroporto de SP

2024-11-21

Autor: Pedro

A polícia investiga a fuga audaciosa de atiradores que, após assassinar um delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) em plena luz do dia no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, escaparam usando um ônibus — uma cena digna de filme de ação.

O crime, que ocorreu no dia 8 de novembro, deixou o empresário Vinicius Gritzbach morto após ser atingido por dez disparos de fuzil. Um motorista de aplicativo também foi fatalmente ferido durante os disparos, e outras três pessoas ficaram feridas. Até o momento, nenhuma prisão foi realizada, e a investigação conta com o apoio da Polícia Civil, Polícia Militar, Ministério Público e Polícia Federal em busca dos criminosos.

Antes de sua morte, Gritzbach tinha realizado um acordo de delação premiada homologado pela Justiça. Ele havia denunciado membros do PCC por lavagem de dinheiro e relatou práticas de corrupção envolvendo agentes de segurança pública. As circunstâncias em torno de seu assassinato revelam a gravidade da situação e as tensões no submundo do crime organizado.

Entre as teorias investigativas, suspeitam-se de que policiais civis, um agente penitenciário que foi denunciado por Vinicius e até membros da facção criminosa possam estar envolvidos na execução. O empresário, ativo no ramo imobiliário, já tinha enfrentado ameaças anteriores, especialmente por parte de credores.

Imagens de câmeras de segurança mostram a ação dos assassinos e seu planejamento meticuloso. Vinicius desembarcou com sua namorada e um segurança após uma viagem a Alagoas, carregando joias de um devedor que lhe devia R$ 6 milhões. Um “olheiro” da facção estava no aeroporto e avisou os comparsas sobre a chegada do empresário.

Após o crime, os atiradores abandonaram um carro Gol preto a 3 quilômetros do aeroporto, deixando as armas para trás. Eles utilizaram um ônibus municipal para escapar, e câmeras internas capturaram a fuga, mas, intriga-se, até onde chegaram depois? A Polícia Civil oferece uma recompensa de R$ 50 mil para informações que levem à prisão de Kauê do Amaral Coelho, identificado como um dos envolvidos no assassinato.

Kauê tem um histórico criminal, com passagens pela polícia por tráfico de drogas, e foi alvo de um pedido de prisão temporária que foi acatado. Seu desaparecimento levanta ainda mais questões sobre a proteção que a facção pode estar oferecendo a criminosos envolvidos neste caso impactante.

Além disso, Vinicius já estava enfrentando processos por homicídio e lavagem de dinheiro, respondendo a esses crimes em liberdade, o que destaca a fragilidade do sistema jurídico diante da corrupção que permeia o cenário de segurança pública.

Os desdobramentos deste caso tornam-se cada vez mais perigosos, enquanto as forças de segurança se mobilizam para desmantelar não apenas os responsáveis pelo homicídio de Vinicius, mas também as conexões mais complexas entre crime organizado e corrupção institucional. O que mais será revelado nesta rede de traições e crimes associados ao PCC?