Fusão Nuclear: Startup com Apoio do SoftBank e Sam Altman Já Vale US$ 5,4 Bilhões!
2025-01-28
Autor: Gabriel
A Helion Energy, uma promissora startup americana dedicada à fusão nuclear, acaba de garantir um financiamento impressionante de US$ 425 milhões em sua mais recente rodada de investimentos Série F, com figuras de destaque como Sam Altman e Peter Thiel entre seus principais apoiadores.
Com esse novo aporte, a Helion está um passo mais perto de desenvolver um reator que promete iniciar a produção comercial até 2028. A rodada contou com a participação de gigantes como SoftBank, a siderúrgica Nucor e a firma de venture capital Lightspeed, além da Mithril Capital, de Peter Thiel.
Segundo informações do Financial Times, a Helion estabeleceu um cronograma audacioso que a coloca na vanguarda das empresas envolvidas na criação de reatores para geração comercial de eletricidade através da fusão nuclear. A startup já levantou mais de US$ 1 bilhão até o momento, resultando em uma avaliação de mercado impressionante que chega a US$ 5,4 bilhões.
Um dos contratos mais significativos da Helion é com a Microsoft, com previsão de primeira entrega também em 2028. Além disso, a empresa está em processo de desenvolvimento de um reator de 500 megawatts destinado a abastecer uma usina da Nucor, o que demonstra a confiança crescente nas tecnologias de fusão.
David Kirtley, CEO da Helion, revelou que o reator Polaris já estaria em operação se não fossem alguns desafios. "Temos uma tecnologia que pode ser construída rapidamente em comparação com outras fusões", afirmou ao Financial Times.
Kirtley não sinalizou preocupação com possíveis alterações na demanda de energia em decorrência de um possível consumo reduzido gerado por sistemas de inteligência artificial. Ele acredita que, independentemente disso, a demanda energética continuará a crescer: "Haverá uma enorme necessidade de energia. Se for um pouco menor do que o previsto, tudo bem."
A fusão nuclear, um campo que já é perseguido há décadas como uma solução ideal para fornecer energia em quantidade praticamente ilimitada e com zero emissões de carbono, se mostra cada vez mais relevante. A China está também na corrida pela liderança nesta tecnologia e recentemente anunciou um novo recorde mundial em suas pesquisas, mantendo plasma a impressionantes 100 milhões de graus Celsius por 1.066 segundos – ou 17 minutos e 46 segundos.
Esse feito, realizado no Experimental Advanced Superconducting Tokamak (EAST), conhecido como o "Sol Artificial", não só supera o recorde anterior de 403 segundos, mas também desafia a hegemonia dos Estados Unidos nesse setor inovador.
A viabilidade comercial dos reatores de fusão nuclear depende crucialmente da capacidade de manter temperaturas extremas por períodos prolongados, e é neste aspecto que se concentra a verdadeira corrida para dominar a fusão.
Prepare-se para um futuro onde a fusão nuclear pode fornecer energia limpa e sustentável – isso pode ser o que salvará nosso planeta!