Nação

Golpe de Luz: Paulistano Enfrenta Novo Apagão e Revela Dicas Surpreendentes!

2024-10-12

Autor: Mariana

Na madrugada do dia 12 de outubro, São Paulo foi atingida por uma forte tempestade que deixou 1,6 milhão de clientes da Enel sem energia elétrica. Entre os afetados está Alberto Gomides, um dedicado professor de inglês e tradutor de 32 anos, que se viu obrigado a ir a um McDonald's no bairro da Liberdade para recarregar seu celular durante uma aula online.

"Estava em casa, na Aclimação, e, de repente, tudo ficou escuro. Pensei que seria algo rápido, mas acordei e nada da energia voltar. Tive que ir até a rua Galvão Bueno para achar um ponto com luz", relatou Alberto.

O professor não é estranhamente afetado por essas quedas de energia. Ele já passou fins de semana sem eletricidade e, infelizmente, não nutre esperanças de que a situação se resolva rapidamente. "Preciso entregar um texto na segunda e vou ter que correr para a casa de um amigo", disse ele, demonstrando a preocupação de quem vive em constante incerteza.

Outro relato impactante veio de Rafaela Maurer, moradora de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. A falta de energia durante 15 horas foi um verdadeiro teste para a sua rotina, que acaba de incluir um recém-nascido. "O bebê está se adaptando à casa e quase não dorme à noite, então precisamos revezar nossas madrugadas. A falta de luz fez com que usássemos lanternas e velas", compartilhou ela, ressaltando como a situação foi estressante.

Como estratégia, Rafaela e seu marido decidiram não abrir a geladeira, com medo de prejudicar os alimentos que haviam armazenado para a primeira semana do bebê em casa. No apagão do ano passado, eles perderam toda a comida guardada: "Aprendemos da pior forma possível e, dessa vez, não queríamos repetir o erro."

Em Campo Limpo, o panorama foi de destruição; uma árvore caiu sobre a casa da cozinheira Laís Carvalho, de 25 anos. Apesar do susto, Laís se considera sortuda por não ter tido grandes prejuízos. "Na outra vez, fiquei sem luz por dois dias e alguns alimentos estragaram. Espero que agora tudo fique bem", comentou.

Sem soluções a curto prazo, a Enel não se comprometeu a informar um prazo claro para restabelecer a energia em todos os locais afetados. Muitos moradores já estão há mais de 13 horas sem luz. Guilherme Lencastre, presidente da Enel em São Paulo, foi cauteloso na coletiva de imprensa: "Não quero dar uma previsão sem ter certeza de que conseguiremos reestabelecer a energia rapidamente. Estamos fazendo o possível para atender a todos o mais rápido possível."

A temporalidade dos apagões em São Paulo levanta questões sobre a infraestrutura elétrica da cidade, que, segundo especialistas, necessita de urgente investimento e manutenção. O clima caótico e a recorrência dos apagões fazem com que os moradores se preparem com estratégias e aprendizados de quedas de energia do passado. A famosa frase ‘na dúvida, sempre tenha lanternas e velas à mão’ nunca fez tanto sentido em uma cidade que, frequentemente, se vê às escuras.