O Comitê Nacional do BDS (BNC) tem se destacado como um movimento ativista contra as ações de Israel e se mobiliza agora contra a Microsoft, com foco na sua divisão Xbox.

A chama da discórdia se acendeu após a revelação de que os serviços de inteligência artificial e nuvem da Microsoft estão sendo usados em operações militares que afetam a Palestina. Em resposta, o grupo convoca os jogadores a deixarem de apoiar os produtos do Xbox, uma tática que visa causar impacto onde muitos se sentem mais confortáveis em agir: no mundo dos videogames.

Essa campanha faz parte do movimento 'No Azure for Apartheid', que exige que a Microsoft encerre seus contratos com o governo e as forças armadas de Israel. O clamor por justiça ganhou ainda mais força com a demissão de dois funcionários da própria Microsoft que se manifestaram publicamente contra o apoio da empresa ao regime israelense.

O BNC está fazendo um apelo claro: - O grupo pede aos proprietários de consoles Xbox que evitem compras futuras, como jogos ou assinaturas do Game Pass, que possam contribuir, mesmo indiretamente, para o suporte da Microsoft a Israel.

Recentemente, durante a celebração dos 50 anos da Microsoft, três funcionários da empresa foram removidos do evento em decorrência de sua participação em protestos que questionavam o apoio da gigante de tecnologia a Israel. A situação sinaliza uma crescente tensão entre as práticas corporativas e os direitos humanos, gerando debates intensos sobre responsabilidade social na indústria de tecnologia e videogames.

À medida que os jogadores e consumidores se tornam cada vez mais conscientes do impacto social de suas escolhas, a pressão sobre empresas como a Microsoft continua a crescer, levantando questões importantes sobre ética e integridade dentro do setor.