Tecnologia

Grupos de Hackers Pró-Rússia Atacam Sistemas Governamentais na Itália!

2024-12-28

Autor: Pedro

Estado dos Ataques Cibernéticos na Itália

A Polícia da Itália confirmou neste sábado (28/12) que está investigando uma série de ataques cibernéticos que têm como alvo instituições governamentais, reivindicados pelo grupo de hackers pró-Rússia conhecido como NoName057(16). Os ataques afetaram vários sites importantes, incluindo os aeroportos de Milão e o Ministério das Relações Exteriores.

Detalhes dos Ataques

De acordo com Marco Valerio Cervellini, porta-voz da Polícia Nacional de Segurança Cibernética, os sites do ministério, do Aeroporto de Malpensa, do Aeroporto de Milão-Linate, além dos sistemas de transporte em cidades como Siena e Turim, foram comprometidos. O incidente representa uma escalada das ameaças cibernéticas na Europa, especialmente contra países que apoiam a Ucrânia em sua defesa contra a invasão russa.

Justificativa dos Hackers

Os hackers reivindicaram a autoria dos ataques em uma postagem no Telegram, onde alegaram que suas ações são uma resposta às políticas ocidentais que interferem em questões da Ucrânia. A polícia está atualmente analisando métodos de ataque e colaborando com as vítimas para restaurar os sistemas afetados.

Histórico e Motivações dos Hackers

Grupos como o NoName057(16) têm um histórico de mirar em operações contra instituições públicas e setores estratégicos de países que fazem parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Sua agenda visa desestabilizar esses governos e causar disfunções em serviços essenciais. A Rússia, que se opõe à aderência da Ucrânia à OTAN, enfatiza que o desfecho do conflito depende da neutralidade ucraniana e da retirada de tropas estrangeiras do país.

Impacto e Repercussões Futuras

Esses ataques cibernéticos podem intensificar as tensões diplomáticas e levar a um aumento da vigilância e preparação de segurança na Europa. Especialistas em cibersegurança alertam que a população deve estar atenta a potenciais repercussões, não apenas em serviços governamentais, mas também em empresas privadas que podem ser alvo de futuras ameaças.