Em um avanço surpreendente, as forças rebeldes da Organização para a Liberação do Levante (HTS) conseguiram romper o cerco e invadir a crucial cidade de Homs, neste sábado (7).

A entrada dos dissidentes ocorreu pelos flancos norte e leste da cidade, de acordo com informações de fontes do Exército sírio e da milícia rebelde, citadas pela agência Reuters.

Homs é um ponto chave no conflito, pois serve como uma importante rota de ligação entre a capital Damasco e a costa mediterrânea, onde estão localizadas duas bases militares da Rússia, aliada de Assad. Este controle territorial é vital para qualquer movimento estratégico no teatro de guerra.

A guerra civil síria, que já dura mais de uma década, continua a se intensificar, e as partes envolvidas se preparam para um novo desenrolar de eventos. Sergey Lavrov, o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, reafirmou o compromisso do seu país em apoiar o regime de Assad, destacando que "a Rússia se oporá de todas as formas ao HTS".

⚠️ Bashar al-Assad, que já se mantém no poder há 24 anos, conta com o suporte de núcleos influentes como a Rússia, Irã e o Hezbollah. Entretanto, a dinâmica atual da política internacional tem gerado novos desafios para o regime sírio. O Irã e o Hezbollah enfrentam um momento de fraqueza devido ao prolongado conflito com Israel, enquanto a Rússia está imersa em sua própria guerra contra a Ucrânia, a qual já se estende por mais de dois anos.

As recentes movimentações em Homs não só alteram o cenário da guerra civil, mas também levantam questões sobre o futuro da estabilidade na região. O que acontecerá agora que os rebeldes tomaram essa posição estratégica? O governo sírio irá retaliar com uma força ainda maior? A situação se complicará ainda mais com a participação de poderes estrangeiros? Fique atento, pois os desdobramentos dessa guerra podem impactar todo o Oriente Médio!