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Guerra no Líbano: Netanyahu promete bombardear Hezbollah 'sem piedade' enquanto tensão aumenta com a ONU

2024-10-14

Autor: Lucas

A situação no Líbano se agrava após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarar que as forças armadas de Israel intensificarão os ataques contra o Hezbollah, prometendo um bombardeio sem misericórdia em resposta à crescente violência do grupo militante.

Durante uma visita a uma base militar onde quatro soldados israelenses foram mortos em um ataque recente, Netanyahu deixou claro: "Continuaremos a atacar impiedosamente o Hezbollah em todas as partes do Líbano, incluindo Beirute". Este ataque é considerado um dos mais severos lançados pelo Hezbollah, que confirmou ter disparado drones contra uma base militar em Binyamina, resultando em aproximadamente 60 feridos além das fatalidades.

As tensões aumentaram com os últimos disparos do Hezbollah, que recentemente atacou a cidade de Safed e uma base naval próxima a Haifa. Combates terrestres também foram reportados cerca da fronteira, com o Hezbollah afirmando que houve "violentos combates" em Aita al-Shaab, um ponto estratégico na região.

Israel não se conteve e, em represália, executou bombardeios enérgicos em território libanês, resultando na morte de pelo menos 21 pessoas em uma comunidade de maioria cristã, conforme relatado pela Cruz Vermelha. Em uma escalada significativa, o governo israelense declarou ter atingido mais de 200 alvos associados ao Hezbollah. A pressão internacional cresce, instando Israel a negociar um cessar-fogo que possa evitar uma catástrofe regional, enquanto os ataques aéreos e bombardeios ameaçam a segurança das tropas da ONU (Unifil), que já relataram feridos em suas fileiras.

Diante das críticas globais, Netanyahu pediu à ONU que retire suas forças do sul do Líbano, alegando que elas se tornaram reféns do Hezbollah. Ele declarou: "Senhor secretário-geral, retire as forças da Unifil do caminho do perigo... Sua recusa em fazê-lo os torna reféns, colocando em risco tanto suas vidas quanto a de nossos soldados".

A possibilidade de um conflito regional mais amplo é uma preocupação crescente, com especialistas alertando que a retórica acirrada e os ataques em andamento podem precipitar uma escalada que transcenda as fronteiras do Líbano e de Israel, agravando a já fragilizada situação no Oriente Médio. O mundo observa atentamente enquanto a crise se desdobra, temendo as consequências de uma nova guerra no cenário regional.