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Hezbollah afima ter repelido infiltrações israelenses; Israel ativa sirenes de alerta em resposta

2024-10-09

Autor: Lucas

O Hezbollah, grupo armado libanês, anunciou nesta quarta-feira que conseguiu repelir duas tentativas de infiltração por parte de soldados israelenses no sul do Líbano.

Em comunicados oficiais divulgados durante a madrugada, o Hezbollah relatou que as incursões israelenses foram tentativas de avanço nos setores fronteiriços de Blida, no sudeste, e Labouneh, no sudoeste. No primeiro relato, o grupo afirmou ter detonou um dispositivo explosivo contra uma unidade militar israelense e engajado em combate com os soldados que tentavam entrar na cidade de Blida.

Pelo segundo comunicado, o Hezbollah indicou que seus combatentes atacaram as forças israelenses utilizando granadas de artilharia enquanto estes tentavam se movimentar em direção à região de Labouneh.

A escalada de tensão entre Israel e Hezbollah ocorre em meio a uma intensificação do conflito na região, após a guerra desencadeada por ataques do Hamas em Gaza. Israel, após enfraquecer o Hamas, agora visa o Hezbollah, um aliado do movimento palestino, em sua estratégia de segurança.

Recentemente, Israel também anunciou ter interceptado dois mísseis lançados do Líbano, logo após as sirenes de alerta de ataque aéreo serem acionadas em várias cidades, incluindo Cesareia e Haifa. O exército israelense apontou que nos últimos dias, aproximadamente 180 projéteis foram disparados a partir do Líbano, principalmente direcionados a Haifa.

Enquanto isso, a comunidade internacional observa de perto a situação, com temores de uma nova escalada de violência na região já instável. Países da região e potências globais pressionam por um cessar-fogo, mas a retórica beligerante e os ataques contínuos de ambos os lados complicam ainda mais a situação. Com o aumento das hostilidades, a pergunta que paira no ar é: até quando essa guerra poderá continuar sem um desfecho? Ajustes militar e diplomático são necessários para evitar uma catástrofe humanitária ainda maior e preservar a segurança no Oriente Médio.