Hezbollah Ataca Israel com 250 Foguetes: O que Isso Significa para a Região?
2024-11-24
Autor: Gabriel
Neste domingo, 24 de setembro de 2023, o Hezbollah lançou um impressionante ataque contra Israel, disparando cerca de 250 foguetes e outros projéteis que feriram pelo menos sete pessoas. Este ataque se destaca como um dos mais significativos dos últimos meses e é uma clara resposta aos bombardeios israelenses em Beirute. Enquanto a diplomacia tentava avançar em esforços de cessar-fogo, as hostilidades não mostraram sinais de diminuição.
Os foguetes disparados acertaram várias áreas, incluindo Tel Aviv, uma das cidades mais populosas de Israel. O ataque resultou em um homem de 60 anos em estado grave, um jovem de 23 anos levemente ferido e uma mulher de 70 anos que teve complicações por inalação de fumaça. Um prédio residencial em Haifa também foi atingido, criando a possibilidade de colapso.
À luz deste ataque, as forças israelenses realizaram bombardeios em um centro do exército libanês, resultando na morte de um soldado e ferindo outros 18. O Primeiro-Ministro interino do Líbano, Najib Mikati, condenou este ato, chamando-o de uma clara agressão que prejudica os esforços de paz mediado pelos Estados Unidos.
A escalada de tais ataques começou após o devastador ataque do Hamas à Gaza, em 7 de outubro, e o Hezbollah declarou sua solidariedade aos palestinos. O Irã, um atuante apoiador de ambos os grupos, continua a influenciar a dinâmica regional, exacerbando as tensões e os conflitos.
Até agora, os combates têm causado tráfego intenso de refugiados. Cerca de 1,2 milhão de pessoas foram deslocadas no Líbano, representando um quarto da população do país. Israel, por outro lado, confirmou a morte de 90 soldados e quase 50 civis devido aos ataques. As forças de resgate, como o Magen David Adom, estão sobrecarregadas devido ao aumento de feridos e da intensidade dos conflitos.
Internacionalmente, os esforços para estabelecer um cessar-fogo estão se intensificando. O governo Biden está pressionando para que se alcance um acordo, especialmente após a visita do enviado especial dos EUA, Amos Hochstein. Além disso, Josep Borrell, principal diplomata da União Europeia, declarou que mais pressão é essencial para que o Hezbollah e Israel cheguem a um entendimento. O UE está até mesmo pronta para destinar 200 milhões de euros para fortalecer o exército libanês.
Enquanto isso, a população local enfrenta um futuro incerto. As vítimas de conflitos, como as famílias de reféns na Gaza, estão aguardando notícias e mudanças. Com mais de 3,7 mil vidas perdidas no Líbano desde o início desses tumultos, o impacto humano é devastador. A situação está a um passo de explodir, colocando o mundo em alerta máximo para o que vem a seguir.
A pergunta que fica é: podemos esperar um retorno à paz ou estamos à beira de uma guerra total?