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Ibovespa Ao Vivo: Bolsa cai e tenta sustentar os 122 mil com VALE3 e bancos

2024-12-18

Autor: Maria

O Ibovespa opera em queda, alcançando 122,3 mil pontos nesta quarta-feira, enquanto o dólar comercial sobe 1%, atingindo R$ 6,18, e os juros futuros avançam. As ações da Vale (VALE3), principais bancos, varejistas e Petrobras (PETR4) estão em recuo, com apenas três ativos do índice registrando valorização.

De acordo com dados recentes, o Tesouro Direto também enfrenta um cenário desafiador, com taxas disparando e um título de inflação pagando 7,84% após um leilão que não atingiu as expectativas de venda.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abordou a situação econômica do país, afirmando que o governo está tomando as medidas necessárias para estabilizar o cenário fiscal. "Lula nunca interferiu no Banco Central", declarou o ministro, ressaltando a importância da aprovação dos nomes indicados ao BC pelo Senado.

Ainda na arena econômica, o dólar se aproxima dos R$ 6,20, enquanto investidores avaliam o pacote fiscal e a decisão do Federal Reserve (Fed) que será divulgada mais tarde.

Até o momento, a bolsa já registrou várias quedas, com o Ibovespa apresentando uma nova mínima de 122.007,83 pontos, uma queda de 2,17%. As ações da CVC (CVCB3) lideram as perdas, caindo 14,44%, enquanto as ações da Petrobras também apresentam queda, com a PETR3 reduzindo em 1,57% e a PETR4 em 1,10%.

As informações relevantes do mercado também incluem uma alta de 3,26% nos futuros de gás natural na NYMEX, contratos com vencimento para janeiro de 2025. Além disso, o índice de Fundos Imobiliários (IFIX) registra perda de 0,81%, marcando nova mínima na sessão.

A pressão sobre o mercado financeiro também se reflete no baixo desempenho dos principais índices europeus, que apresentaram leves altas no dia de hoje. Os investidores aguardam a decisão do Fed, que é projetada para resultar em um corte na taxa de juros em 0,25 ponto percentual e possíveis mudanças na abordagem do banco central para o próximo ano.

Assim, com os tumultos nos mercados, os investidores estão em modo de cautela, pesando os desdobramentos da situação fiscal do país e as influências externas sobre a economia brasileira.