O Ibovespa Futuro apresenta uma leve alta nesta segunda-feira (30), marcando 0,07% de valorização, com o índice alcançando 121.620 pontos. Especialistas acreditam que essa reação positiva pode ser impulsionada pela recente decisão do ministro do STF, Flavio Dino, de liberar parte dos R$ 4,2 bilhões em emendas, um sinal de maior peso político e econômico.

Nesta manhã, o relatório Focus do Banco Central trouxe novas projeções que preocupam: a mediana da previsão de inflação para 2025 aumentou pela décima primeira vez consecutiva, de 4,84% para 4,96%, superando o teto da meta estabelecida em 4,50%. Ao mesmo tempo, o dólar tem mostrado uma tendência de alta, refletindo incertezas no cenário econômico.

Um dado alentador no relatório foi a queda da dívida pública em relação ao PIB, que diminuiu de 77,8% para 77,7%, enquanto o déficit primário ficou em R$ 6,620 bilhões, um valor que ficou abaixo do que economistas esperavam (R$ 7 bilhões).

A atenção também se volta para os Estados Unidos, onde hoje serão divulgados os números de moradias pendentes de novembro às 12h. No entanto, os mercados europeus enfrentam um dia complicado, com as ações recuando diante do aumento dos rendimentos de títulos públicos. Em contrapartida, as bolsas chinesas viram um leve aumento impulsionado por ações do setor energético e financeiro.

O dólar à vista opera em alta de 0,36%, cotado a R$ 6,216. Enquanto isso, na B3, o contrato de dólar futuro para o primeiro vencimento teve um aumento de 0,23%. Os índices europeus continuam mistos nesta última sessão de negociações do ano, refletindo um cenário de cautela que pode se intensificar nas próximas semanas.

Outro impacto significativo nos mercados é a recente tragédia na Coreia do Sul, onde um acidente aéreo resultou na morte de 179 pessoas, gerando uma onda de volatilidade nas ações locais. O presidente interino do país já ordenou inspeções de segurança nas companhias aéreas, impactando diretamente o setor. As ações da Jeju Air caíram drasticamente, enquanto outras companhias também enfrentaram desvalorizações.

Por fim, os preços do petróleo estão em queda nesta manhã, à espera de mais dados econômicos tanto da China quanto dos EUA, enquanto o minério de ferro na China se recupera, trazendo um respiro ao setor. Essa volatilidade nos preços reflete as complexas interações entre a recuperação econômica das duas maiores economias do mundo e o mercado global.

Fique atento, pois as próximas semanas prometem ser decisivas para o rumo da economia brasileira e global!